SUSTO

Temporal em BH: vaquinha é levada por enxurrada no Bairro União

Adorno de bar na Rua Alberto Cintra foi carregado pela água depois que o estabelecimento foi invadido pela chuva. Ninguém ficou ferido

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A Rua Alberto Cintra, no Bairro União, Região Nordeste de Belo Horizonte, ficou alagada durante o temporal que atingiu a capital no início da noite dessa sexta-feira (12/12) e madrugada de sábado (13/12). Por volta das 00h, a água invadiu os bares e a enxurrada acabou levando mobílias e decorações. Entre elas estava a escultura de uma vaca malhada do bar Vaca Loka.

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Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, é possível ver a vaquinha boiando pela rua em direção a Avenida Cristiano Machado. A situação enfrentada pela cidade foi citada pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil), durante coletiva de imprensa nesta manhã. Segundo o chefe do executivo municipal, a capital respondeu de forma rápida e eficiente a um evento climático de grande intensidade.

O prefeito reconheceu que houve alagamentos na cidade, como o ocorrido na região da Alberto Cintra, no bairro Cidade Nova, mas ponderou que episódios desse tipo se tornam difíceis de evitar quando há precipitações de grande volume concentradas em poucas horas.

“A chuva você não consegue controlar a capacidade, a quantidade de água que vai cair. Você tem que estar preparado para recebê-la ou para depois dar uma resposta imediata para os estragos que possivelmente ela faz”, ressaltou. “São alagamentos que acontecem porque é difícil conter, segurar, uma chuva desse tamanho”, completou.

A reportagem procurou o Bar Vaca Loka, que teve móveis e adornos levados pela enxurrada, para saber quais foram os prejuízos, mas até a publicação desta matéria não houve resposta.

Quais foram os estragos do temporal?

Ao longo da madrugada, o temporal provocou queda de árvores e alagamentos de vias na capital. Até o momento, informações dão conta de que a região mais atingida foi a da Pampulha. Na Avenida Antônio Carlos, um carro ficou ilhado em meio a um empoçamento. A água chegou até ao meio da porta do veículo. O local foi isolado pela Polícia Militar de Minas Gerais.

Já a Avenida Bernardo Vasconcelos, na Região Nordeste da capital, foi interditada. Segundo a Defesa Civil, o trânsito no local ficou bloqueado por uma hora, devido risco de transbordamento do Córrego Cachoeirinha.

No Bairro São Luiz, uma árvore de grande porte caiu na Alameda Ipê Branco e quase atingiu um imóvel na altura do número 1.339. No Iate Tênis Clube, na orla da Lagoa da Pampulha, outro espécime caiu e quase atingiu alguns carros que estavam estacionados no local. Apesar do susto, até o momento, não há registro de feridos.

Nos bairros Santa Amélia, Santa Branca e São João Batista, também na Pampulha, há registro de quedas de dezenas de árvores. As ocorrências provocaram a interrupção do fornecimento de energia elétrica na região. De acordo com a Cemig, a falha no serviço aconteceu após objetos serem lançados em direção aos cabeamentos, como partes de telhas. Além disso, galhos teriam provocado a quebra de postes, curtos-circuitos e rompimentos de cabos.

Atendimentos

Segundo a Defesa Civil de BH, em oito horas choveu mais de 47 milímetros na Região da Pampulha. O acumulado, apesar de significativo, representa 14% da média climatológica prevista para dezembro, de 339,1 mm. Em Venda Nova, outra região também com rescaldos da chuva, o acumulado foi de 46,4 mm.

Até as 7h50 foram registradas 22 solicitações por meio do telefone 199. Destas, a maior parte dos acionamentos esteve relacionada a vistorias de imóveis particulares, com maior concentração nas regionais Pampulha e Venda Nova.

Doze chamados foram para avaliação de destelhamento, quatro para tombamento ou desabamento de muro e duas para enchentes ou inundações. O restante das ocorrências foram de danificação de edificações e habitações, deslizamentos e infiltração. “A Defesa Civil reforça que, em situações de risco ou danos, a população deve acionar imediatamente o telefone de emergência 199, que funciona 24 horas por dia”, afirmou a pasta.

Quais os cuidados durante a chuva?

  • Redobre a sua atenção! Evite áreas de inundação e não trafegue em ruas sujeitas a alagamentos ou perto de córregos e ribeirões nos momentos de forte chuva.
  • Não atravesse ruas alagadas nem deixe crianças brincando nas enxurradas e próximo a córregos.
  • Não se abrigue nem estacione veículos debaixo de árvores.
  • Atenção especial para áreas de encostas e morros.
  • Nunca se aproxime de cabos elétricos rompidos. Ligue imediatamente para CEMIG (116) ou Defesa Civil (199).
  • Se notar rachaduras nas paredes das casas ou o surgimento de fendas, depressões ou minas d’água no terreno, avise imediatamente a Defesa Civil.
  • Em caso de raios, não permaneça em áreas abertas nem use equipamentos elétricos.

Como receber alertas de chuva?

Os moradores de Belo Horizonte podem receber os alertas de risco de chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamentos de terra e outros fenômenos meteorológicos pelo Canal Público do WhatsApp.

Pelas redes sociais os alertas podem ser acompanhados por meio do Instagram, X, Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

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No restante do estado, a população também pode acompanhar os alertas e as recomendações da Defesa Civil por SMS. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço não tem custo.

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