Sombra e água fresca: BH inaugura dois novos refúgios climáticos
Com água grátis, sombra, bancos e área verde, os espaços ficam disponíveis para quem quiser se refrescar a partir do dia 15 no Bairro São Paulo
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Em meio ao calorão do verão mineiro, a Prefeitura de Belo Horizonte instalou dois refúgios climáticos para que os moradores se refresquem. Tudo gratuito. A novidade foi instalada no Bairro São Paulo, Região Nordeste da capital, e vai passar por um período de teste com a população durante 90 dias, a partir desta segunda-feira (15/12), às 14h. Os refúgios climáticos são locais feitos de madeira, com sombra, plantas, bancos e água potável.
Apesar da boa notícia, a prefeitura não conseguiu cumprir a meta divulgada em 2023, que previa sete refúgios pela cidade, sendo, pelo menos, quatro deles instalados até o fim de 2024. O primeiro foi inaugurado apenas em junho deste ano. À época, a PBH justificou que o atraso para a inauguração foi devido a adaptações feitas no projeto original, para aprimorá-lo e adequar às peculiaridades da cidade.
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Os dois abrigos foram montados no Campo do Popular (Praça Associação Atlética Popular, 88) e na esquina das ruas Amaros e Angola. A escolha do local foi feita em conjunto com a população da região, por meio do Plano de Ação da Centralidade do Programa de Qualificação das Centralidades da PBH.
Os novos refúgios do Bairro São Paulo são móveis e não são os primeiros de BH. Há três outros pontos fixos no Centro, cada um com suas características, como árvores, espreguiçadeiras e vaporização: um ao lado do Mercado Novo, na Avenida Olegário Maciel; outro na Rua dos Carijós; e o terceiro está em processo de implantação na Praça Afonso Arinos.
A prefeitura promete instalações como essas em todas as regiões do município. A previsão é que 100 unidades sejam construídas até o fim 2028 e outras 40 até 2029. A iniciativa faz parte da estratégia municipal de adaptação às mudanças climáticas, coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA).
Os efeitos das mudanças climáticas têm sido severos: aumento contínuo da temperatura, redução na umidade do ar, ondas de calor mais longas e maior número de queimadas. A Prefeitura de Belo Horizonte ressalta como esses fatores prejudicam, principalmente, idosos, crianças, gestantes, pessoas com comorbidades e trabalhadores que passam muito tempo ao ar livre. Por esse motivo, através do SMMA, ela vem buscando alternativas para reduzir os danos causados.
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A própria prefeitura, junto de seus parceiros, será responsável pela manutenção e reforça a necessidade de os usuários colaborarem com a preservação dos abrigos. O financiamento foi feito através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Grupo C40.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice