O Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindep-MG) se manifestou, neste sábado (8/11), a respeito de uma possível invasão à 1ª Delegacia do Barreiro, Bairro Jardinópolis, Região Oeste de Belo Horizonte. Armas teriam sido levadas da unidade policial. 


Segundo o presidente do Sindep-MG, Marcelo Horta, a informação que o sindicato recebeu é que não se trata de uma invasão e, sim, extravio de armas apreendidas. Ainda de acordo com Horta, a Corregedoria Geral da Polícia Civil está investigando o caso. 


Para o sindicato, a questão central a ser debatida é a não observância da cadeia de custódia dos vestígios criminais.

“Estas armas não deveriam estar acauteladas naquela unidade policial, deveriam estar na central de custódia. O pacote anticrime estabeleceu isso em 2019, já são seis anos e, até agora, armas e drogas continuam acauteladas em unidades policiais sem o devido cuidado com a cadeia de custódia”, afirmou.


O presidente do Sindep-MG diz que a instituição luta para mudar essa situação desde 2020. “Mas, infelizmente, a Polícia Civil avançou muito pouco. Precisa investir e avançar muito mais para resolver esse problema e proteger os vestígios criminais apreendidos”.

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O delegado-geral Rômulo Guimarães Dias afirmou que não houve invasão à unidade policial, conforme perícia.

“A investigação da Corregedoria da Polícia Civil já se encontra em estágio avançado. Até o presente momento não há nenhuma informação do envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados. Importante esclarecer que, a princípio, se tratam de armas de baixo calibre e algumas até obsoletas. A Polícia Civil reforça seu compromisso com a transparência, responsabilidade e o rigor na apuração dos fatos, reafirmando seu compromisso com a preservação da legalidade e da confiança da sociedade mineira".

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