BH: motoboys reivindicam aumento do valor mínimo das corridas
Organizadores do ato não têm ligação com associações ou sindicatos. Ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (10/11) e circulou pela prefeitura, Câmara e ALMG
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Dezenas de motoboys realizaram protestos a favor da valorização da classe na manhã desta segunda-feira (10/11) em Belo Horizonte. Entre as pautas defendidas pelos trabalhadores estão o aumento do valor mínimo da corrida, aumento do quilômetro mínimo rodado e a continuidade da tramitação do projeto de lei que regulamenta o serviço e tramita na Câmara Municipal.
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O protesto teve concentração na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e passou pela sede da prefeitura, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa. “Não somos vinculados à associação, sindicato e política. É motoboy defendendo motoboy”, afirma Gustavo Túlio, motociclista de aplicativo e um dos organizadores do ato realizado nesta segunda.
Segundo ele, os trabalhadores reivindicam aumento da taxa mínima para R$ 7,50 e do quilômetro rodado para R$ 1,50 em todos os aplicativos de entrega. “Para eu ligar minha moto e pegar qualquer passageiro, eu tenho que receber no mínimo R$ 7,50", defende Gustavo Túlio.
Além disso, o motoboy afirma que os trabalhadores que participaram da manifestação reivindicam o fim do “+ Entregas” e das “sub-praças” da plataforma Ifood. Sobre o PL 19/2025, de autoria de Pablo Almeida (PL) e aprovado em 1º turno, o trabalhador afirma que a categoria apoia a regulamentação inicial proposta, mas não concorda com as emendas.
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O Estado de Minas entrou em contato com a Uber, 99 e Ifood para solicitar um posicionamento sobre as reivindicações da manifestação e questionar quais são os atuais valores mínimos das corridas e para quilômetros rodados. A reportagem aguarda retorno.