Servidora é presa suspeita de extraviar armas de delegacia em BH
Segundo as investigações da Polícia Civil, a mulher, que não é policial, é a única pessoa que tinha acesso às armas
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Uma servidora pública concursada, presa na última sexta-feira (7/11), é a principal suspeita do desvio de armas ocorrido na 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Barreiro, na Região Oeste de Belo Horizonte. Ela foi presa pela Corregedoria da Polícia Civil. Segundo as investigações, a mulher, que não é policial, é a única pessoa que tinha acesso às armas.
As investigações tiveram início quando uma arma que deveria estar acautelada na 1ª Delegacia do Barreiro foi apreendida durante uma ocorrência policial em Contagem.
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Diante disso, a Polícia Civil fez um levantamento e descobriu que outras armas que deveriam estar apreendidas na delegacia também tinham desaparecido.
O que a polícia quer saber, agora, é como as armas saíram da delegacia. Suspeitou-se, no início, de que a delegacia teria sido invadida e as armas roubadas. No entanto, não foram encontrados sinais de arrombamento e nem registro de invasão.
A Polícia Civil emitiu uma nota, no final de semana: “É preciso destacar que não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação se encontra em estágio avançado e, até o presente momento, não há nenhuma informação sobre o envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados.”
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, Rômulo Guimarães Dias, as armas desaparecidas são de “baixo calibre” ou “obsoletas”, não sendo mais utilizadas no serviço ativo ou cujas munições não são mais produzidas comercialmente.
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O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de |Minas Gerais (Sindipol) denunciaram que as armas apreendidas nunca deveriam estar acondicionadas em delegacias, como acontece hoje, mas na Central de Custódia, como determina o Código de Processo Penal (CPP), desde 2019.
Desde a determinação do CPP, já se passaram seis anos, mas nenhuma providência foi tomada, segundo o Sindipol.