CRIME PLANEJADO

Dupla é presa suspeita de envenenar casal homoafetivo em Minas

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos adquiriram medicamentos com prescrições falsas. O remédio pode ter sido dissolvido em bebida para enganar as vítimas

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Um homem e uma mulher, de 35 e 52 anos, respectivamente, foram presos em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), apurações indicaram o envolvimento deles em um homicídio. A dupla é suspeita de envenenar um casal homoafetivo, de 60 e 65 anos.

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Segundo a corporação, o crime aconteceu em junho deste ano. As vítimas viviam um relacionamento estável há mais de duas décadas e teriam sido mortas envenenadas pela irmã do homem de 60 anos, com ajuda de um amigo.

A primeira vítima morreu no dia 20 e a segunda, seis dias depois. O homem de 65 anos era natural dos Estados Unidos e veio para o Brasil em 2019, quando se aposentou. Desde então, ele vivia com o companheiro.

De acordo com a PC, a suspeita teria adquirido, por meio de receitas falsas, uma grande quantidade de remédios com potencial letal quando combinados. Além disso, conforme as investigações, os policiais encontraram carimbos médicos e receituários falsificados, durante as buscas na casa do amigo.

A Polícia Civil comprovou a falsificação quando as médicas, cujos nomes constavam nos documentos, negaram a emissão das prescrições. As apurações indicaram que ambos foram intoxicados após a ingestão de medicamento, possivelmente dissolvido em bebida para enganar o casal.

Movimentação financeira

A perícia ainda deu conta de que os suspeitos realizaram movimentações financeiras superiores a R$ 1,3 milhão, incluindo o resgate de aplicação financeira, no total aproximado de R$ 379,2 mil, e venda do imóvel do casal, no valor de R$ 950 mil.

Também foram identificadas tentativas de intimidação de testemunhas. A PC informou que uma medida cautelar foi deferida pela Justiça contra a advogada dos investigados. A profissional estaria orientando uma testemunha a prestar informações falsas.

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A decisão judicial determinou o bloqueio de R$ 1,5 milhão em ativos financeiros e a restrição de veículos em nome dos investigados para garantir a reparação de danos aos herdeiros.

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