OPERAÇÃO BACO

120 litros de bebidas falsificadas são apreendidos pela PC em Minas

Produtos adulterados representavam risco à saúde e foram recolhidos em fiscalização da Polícia Civil

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu diversas bebidas alcoólicas vendidas de forma irregular em estabelecimentos de Itabira (MG), na Região Central do estado. A operação ocorreu na semana passada, mas foi divulgada nesta terça-feira (28/10).

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Durante a ação, equipes policiais realizaram fiscalizações preventivas em diferentes pontos comerciais da cidade, identificando produtos falsificados, adulterados ou sem documentação que comprovasse a origem legal. Ao todo, foram recolhidos mais de 120 litros de bebidas irregulares, distribuídos da seguinte forma:

  • 38 garrafas de 2 litros

  • 8 garrafas de 1 litro

  • 1 garrafão de 5 litros

  • 1 bombona de 20 litros

  • 1 bombona de 50 litros

A Perícia Oficial da PCMG verificou embalagens, rótulos e notas fiscais, constatando que várias garrafas não tinham identificação de origem ou autorização de produção pelos órgãos competentes, caracterizando ilícito administrativo e risco à saúde pública. 

Durante a fiscalização, um homem foi identificado como fornecedor de parte das bebidas apreendidas. Os policiais não o encontraram em sua residência, mas o irmão dele autorizou a entrada na garagem, onde foi localizada a bombona de 50 litros. Todo o material será encaminhado para análise pericial, e um inquérito policial foi instaurado para apurar a conduta dos envolvidos.

A operação em Itabira faz parte da Operação Baco, coordenada pelo delegado Alessandro Fabiano de Oliveira Ribeiro, que visa coibir a fabricação, distribuição e comercialização de bebidas alcoólicas falsificadas, adulteradas ou contrabandeadas em todo o estado.

A Polícia Civil vem realizando ações semelhantes em outras cidades de Minas Gerais. No Sul do estado, cerca de 500 litros de bebidas destiladas foram apreendidos em Itajubá durante fiscalização em 19 estabelecimentos comerciais. Em Pouso Alegre, 39 garrafas de uísque e vodca com indícios de falsificação ou adulteração foram recolhidas em uma adega no bairro São João. 

Já na capital, garrafas de bebidas de marcas conhecidas, usadas para falsificação e reenvase clandestino, eram compradas por valores entre R$ 5 e R$ 10, principalmente de moradores em situação de rua, segundo a PCMG. Nessa quinta-feira (16/10), a corporação desarticulou um ponto de armazenamento e preparação de insumos para falsificação de bebidas destiladas na Região Central de Belo Horizonte. Distribuidoras de bebidas na Região Metropolitana da capital foram vistoriadas sem que irregularidades fossem encontradas, mas as investigações seguem em andamento. 

Segundo a corporação, a Operação Baco recebe esse nome em referência ao deus romano do vinho e tem como objetivo intensificar a prevenção de crimes que colocam em risco a saúde da população em todo o estado.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Juliana Lima 

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