BH: moradores removem jiboia de árvore mesmo contra indicação de bombeiros
Após os militares irem ao local e não removerem o animal, os moradores se mobilizaram para capturar a serpente e a colocaram dentro de uma caixa
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Uma jiboia foi encontrada por moradores em uma árvore dentro de um lote vago no Bairro Serrano, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira (14/10). O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar a capturar do animal, mas não o removeram.
Segundo relatos, a cobra estava enrolada nos galhos de uma árvore próxima ao Conjunto Sarandi. Preocupados, os moradores ligaram para o Corpo de Bombeiros, que enviou uma equipe ao local para fazer a captura do animal de forma segura.
No entanto, ao chegarem no local, os militares verificaram que a jiboia se encontrava em uma área de mata e não oferecia perigo. Por isso, decidiram não removê-la. “Nesses casos, nossa orientação é recolher e soltar o animal apenas quando ele está fora do habitat natural ou oferecendo risco. Como essa cobra está em uma área de mata e não é uma espécie peçonhenta, optamos por deixá-la no local”, explicaram os bombeiros.
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Indignados e com medo do animal entrar nos prédios, os moradores agiram por conta própria para capturar o animal e o colocaram em uma caixa.
Para o EM, Alan contou que estava passando perto do local e percebeu a movimentação e, após ver o medo dos populares, com a ajuda de um amigo decidiram pegar a cobra.
"Além das pessoas preocupadas, algumas estavam com más intenções, querendo capturar a cobra para vender e outras machucá-la. Então, optamos por retirá-la da árvore com cuidado. A galha onde foi encontrada estava quebrando, então era perigoso para ela cair e se machucar. Resolvemos tombar a galha um pouco e peguei ela."
No momento, uma viatura da Polícia Militar passou pelo local, que entrou em contato com a Polícia Ambiental e, em seguida, com o Zoológico, que fica na mesma região, e autorizou o recolhimento do animal. A jiboia foi encaminhada para o local em segurança.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice