Por pouco um idoso, de 80 anos, não foi enterrado vivo em Córrego Fundo, no Centro-Oeste de Minas. Enquanto o paciente ainda estava no necrotério da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o agente funerário notou que ele havia retomado os sinais vitais e ainda estava respirando. O caso ocorreu na quinta-feira (19/6), contudo, ganhou repercussão nesta segunda (23/6).

Em nota, a prefeitura do município de pouco mais de 6,3 mil habitantes, informou que o homem chegou na UPA em estado grave e estava sob cuidados paliativos.

Após sofrer uma parada cardiorrespiratória, um médico plantonista terceirizado constatou a morte, seguindo, todos os "protocolos estabelecidos". No entanto, conforme a nota enviada pelo órgão, pouco depois da constatação, enquanto aguardava os trâmites para o encaminhamento funerário, o agente notou movimentos respiratórios no corpo do idoso.

O retorno espontâneo dos sinais vitais levou o profissional a interromper imediatamente o processo de remoção, acionando novamente a equipe da UPA. A unidade então prestou novo atendimento emergencial.

A prefeitura informou que o médico responsável pelo atendimento foi substituído preventivamente e será alvo de uma sindicância administrativa para apurar a conduta. Além disso, disse que a Secretaria Municipal de Saúde está prestando todo apoio necessário ao paciente e sua família.

"E está empenhada na busca pelo esclarecimento sobre o ocorrido", completou.

Prefeitura promete transparência

Ainda em nota, a prefeitura afirmou que todos os registros médicos e documentos estão à disposição das autoridades competentes e que prestará todo o apoio necessário à família do paciente. O idoso foi transferido para Santo Antônio do Amparo para dar seguimento ao tratamento.

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