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GREVE EM BH

Trabalhadores terceirizados da educação de BH decidem manter greve

Paralisação acontece desde a manhã desta segunda-feira (24). A categoria reivindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e a redução da jornada

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Os trabalhadores terceirizados da rede municipal de ensino de Belo Horizonte decidiram manter a paralisação iniciada nesta segunda-feira (24/2). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada nesta tarde, que reuniu cerca de 3 mil profissionais em frente à sede da administração municipal, na Avenida Afonso Pena. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e redução da jornada sem perda de remuneração. Uma nova assembleia para decidir os rumos da greve foi marcada para a próxima quarta-feira (26/2), às 16h30.

Na última quinta-feira (20/2), a categoria realizou um protesto na Avenida Afonso Pena, bloqueando parte da via. Entre as principais reivindicações estão um reajuste salarial maior do que os 7% oferecidos pela PBH e pela MGS (empresa responsável pela contratação dos terceirizados), além de mudanças nas condições de trabalho. 

Os trabalhadores também pedem a redução da jornada de trabalho sem corte salarial, o fim da escala 6x1 e melhorias estruturais nas escolas, incluindo novos uniformes e mais equipamentos de proteção. Outra demanda é o fim dos descontos no vale-refeição em casos de afastamento por doença ou recesso escolar.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), a paralisação ocorre devido à falta de resposta da Prefeitura sobre as reivindicações apresentadas desde o início do ano. O sindicato argumenta que a proposta de reajuste de 7% é insuficiente e que os trabalhadores terceirizados da educação municipal recebem os menores salários da região metropolitana.

Em nota, o Sind-Rede informou que, mesmo com a mobilização, os órgãos responsáveis não se manifestaram. “Ao invés de dialogar, a empresa optou por ameaçar os trabalhadores com corte de ponto, demonstrando intransigência frente ao movimento.” Além disso, durante o encontro desta tarde, os profissionais votaram pela realização de um acampamento em frente à Prefeitura para “aumentar a visibilidade da greve e pressionar o prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), a negociar com a categoria.”

O que diz a PBH

Procurada, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que existe uma negociação em curso que prevê reajuste de 7% no valor do contrato entre o Executivo Municipal e a MGS. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), das 324 escolas da rede municipal de educação, sete não funcionaram nesta segunda-feira (24/2). Além disso, 123 instituições que possuem o Programa Educação Integral tiveram as atividades contraturno suspensas, mas as aulas regulares foram mantidas.

“Existe uma negociação em curso que prevê reajuste de 7% no valor do contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a MGS, índice superior à inflação registrada em 2024, que foi de 4,83%. Todas as questões que envolvem as reivindicações trabalhistas são de responsabilidade exclusiva da MGS, responsável pela contratação e gestão dos profissionais”, informou a PBH.

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