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FILHOS DE MINAS

Nova estratégia busca incentivar adesão de gestantes mineiras ao pré-natal

Projeto lançado nesta quarta-feira busca reduzir mortalidade de mães e recém-nascidos com o acompanhamento adequado ao longo da gestação

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Incentivar a adesão das gestantes ao pré-natal na rede de Atenção Primária à Saúde, reduzindo a mortalidade de recém-nascidos, e que as futuras mães mantenham o calendário vacinal em dia. Esses são os objetivos do projeto Filhos de Minas, estratégia lançada nesta quarta-feira (5/2), pelo governo de Minas Gerais, e que busca reforçar a assistência materno-infantil no estado. A medida também motiva o acompanhamento da mãe do bebê ao longo da gestação.

Uma das ações prevê a distribuição de kits de enxoval para grávidas em situação de vulnerabilidade social, contendo bolsa, cobertor, macacões curtos e  longos, bodies, culotes, casaquinho com capuz, meias e toalha com capuz. Os materiais serão entregues às mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família que realizarem ao menos cinco consultas pré-natais em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) até a 28ª semana - ou sete consultas ao longo da gestação. Elas também precisam estar com a vacinação em dia.

De acordo com o governo mineiro, em 2025 serão distribuídos 38.760 kits. Os investimentos são de R$ 12,5 milhões. 

“O objetivo não é dar um brinde para as mães que estão realizando o pré-natal, mas, sim, incentivar o cuidado com ela e com os bebês”, explicou o vice-governador Matheus Simões.

Todos os municípios mineiros podem aderir ao programa Filhos de Minas, de forma voluntária, mediante assinatura de um termo de compromisso, ao longo do mês de fevereiro. O financiamento do programa será repassado diretamente às prefeituras, que deverão seguir as diretrizes de execução e prestação de contas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Redução da mortalidade materno-infantil

 O lançamento da nova estratégia foi realizada durante o evento Conexão Minas Saúde, que ocorre no Minascentro, em Belo Horizonte. Um dos tópicos abordados foi o desafio da redução da mortalidade de mães e bebês, que está diretamente ligada à qualidade da assistência prestada às gestantes. Segundo especialistas, o pré-natal adequado permite detectar e tratar precocemente condições de risco, buscando, dessa forma, reduzir a mortalidade materna e infantil.

Em Minas, a meta é diminuir a Razão de Mortalidade Materna (RMM) até 2027, passando de 40 a cada 100 mil nascidos vivos para 30 a cada 100 mil nascidos vivos. No mesmo período, reduzir a mortalidade infantil de 11,4 a cada 1 mil nascidos vivos para 9,9 a cada 1 mil nascidos vivos.

Em uma das palestras, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou que municípios que realizam poucos partos ao longo do ano, geralmente, não contam com uma estrutura adequada para receber gestantes. Segundo ele, nesses locais a taxa de mortalidade de recém-nascidos chega a ser mais alta. 

“Sabemos que o pré-natal cumprido diminui a taxa de mortalidade infantil. Vamos zerar as mortes maternas e reduzir a mortalidade infantil em Minas Gerais, se tudo der certo, ainda no próximo ano”, disse Baccheretti.

*Estagiária sob a supervisão da subeditora Renata Galdino

 

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