
Bombeiros tentam há uma semana resgatar capivara com pneu no pescoço
Uma nova tentativa de resgate foi feita nessa segunda-feira (22/7). Como a espécie não é acostumada com humanos, o animal foge quando os militares se aproximam
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Siga noO Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, fez uma nova tentativa, nessa segunda-feira (22/7), para capturar uma capivara que está com um pneu preso ao pescoço há pelo menos uma semana, mas não teve sucesso.
Os militares foram chamados por uma equipe da TV Alterosa, que notou a situação pela qual o animal passava embaixo da Ponte Pedro Marques, no Bairro Manoel Honório, que passa sob o Rio Paraibuna. Uma equipe dos bombeiros chegou ao local cerca de dez minutos depois. Os oficiais colocaram uma ponte nas margens do rio para se aproximar da capivara, porém, em todas as tentativas o animal se afastou e entrou na água.
Desde a semana passada, os bombeiros têm tentado fazer o resgate do animal - imagens do bicho com o pneu preso no pescoço comoveram pessoas nas redes sociais.
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O tenente João Victor Alves explica que as capivaras são animais ariscos e que não são acostumados com a presença humana por perto, e, devido a isso, fogem quando alguém se aproxima. “É um animal que vive em ambiente aquático. A gente tem equipamentos adequados para fazer o resgate por terra. E, dentro da água, ela tem vantagem. Ela consegue se locomover mais rápido. Ela mergulha e sai da vista dos militares”.
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Outro fator que dificulta o resgate é a poluição do Rio Paraibuna, que não apenas levou o pneu para perto do animal, como também gera transtornos para o trabalho dos bombeiros.
Bombeiros fizeram uma nova tentativa de resgate do animal nesta segunda-feira (22)
"Se o militar entrar em contato com a água, ele tem que fazer uso de medicamento próprio para não se contaminar e não ter nenhuma complicação de saúde. E, com o equipamento apropriado que a gente tem, que é o roupão de isolamento, o bombeiro perde muita mobilidade. Mesmo que ele entrasse dentro da água, ele não conseguiria acompanhar o animal”, explica o tenente.
Uma última alternativa pensada para fazer o resgate da capivara foi aplicar um sedativo no animal, mas a ideia foi descartada, já que o calmante demora um tempo para fazer efeito e, enquanto isso, o animal pode acabar indo para a água e se afogar. "Para não colocar a vida do animal em risco, a gente não faz esse tipo de operação", explica o tenente.
O pedido dos bombeiros é para que a população avise caso encontrem a capivara, para que novas tentativas de resgate sejam feitas.
* Com informações de Elias Arruda, da TV Alterosa Zona da Mata