Foram encontrados insumos, caixas de papelão montadas, lacradas, etiquetadas e plastificadas para pronta entrega -  (crédito: Divulgação/PCMG)

Foram encontrados insumos, caixas de papelão montadas, lacradas, etiquetadas e plastificadas para pronta entrega

crédito: Divulgação/PCMG

Seis pessoas foram presas em flagrante por falsificação de sabão em pó em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na sexta-feira (3/5). A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) apreenderam cerca de 50 toneladas do produto, parte já embalada para distribuição.

 

Durante buscas em um galpão, também foram encontrados insumos, caixas de papelão montadas, lacradas, etiquetadas e plastificadas para pronta entrega, rolos de etiquetas contendo número de lote, os quais eram utilizados para tentar conferir uma aparência mais próxima ao produto original. Foram localizadas, ainda, pistolas de cola quente e outros materiais próprios de uma linha de produção completa.

 

 

 

 

O grupo, composto por cinco homens, com idades entre 18 e 22 anos, e uma mulher, de 28, foi preso por crimes de falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Os suspeitos não apresentaram notas fiscais ou qualquer outra documentação referente aos materiais encontrados, à vínculo contratual ou ao funcionamento da empresa.

 

 

No curso da operação, as equipes da PCMG e da Sefaz constataram paletes prontos para transporte, insumos semelhantes a sabão em pó, material para mistura com o sabão, balanças, além de caixas de papelão que estavam desmontadas e vazias. Os trabalhos investigativos continuam com o objetivo de identificar os proprietários do material apreendido, assim como os responsáveis pela distribuição do produto no mercado.

 

Investigação

 

A equipe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes já vinha monitorando essa modalidade criminosa, no intuito de coibir a produção e a distribuição dos produtos falsificados, uma vez que tais práticas colocam em risco a saúde da população. Assim, a Polícia Civil e a Sefaz realizaram vasto cruzamento de informações para identificar os autores do esquema criminoso.