O médico psiquiatra Heleno Veggi Dumbá -  (crédito: Facebook/Reprodução)

O médico psiquiatra Heleno Veggi Dumbá

crédito: Facebook/Reprodução

Dois suspeitos de participação no assassinato do médico mineiro Heleno Veggi Dumbá, de 35 anos, foram presos pela Polícia Civil de São Paulo. O psiquiatra foi morto a tiros em 29 de março dentro do próprio carro, no Bairro Brasilândia, zona norte de São Paulo. As prisões aconteceram na tarde dessa terça-feira (9/4). Heleno era natural de Muriaé, na Zona da Mata, e morava na capital paulista.

 

Na ocasião, a dupla presa foi levada à 4ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), segundo informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). O caso foi registrado como latrocínio – roubo que tem por resultado a morte – pelo 72° Distrito Policial de Vila Penteado e segue em investigação.

 

 

No dia do crime, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h e encontrou a vítima já morta dentro do veículo. Testemunhas relataram aos militares ter visto três homens armados abordarem o motorista, logo após ele ter estacionado na rua Pedro Pomar. Os suspeitos teriam fugido a pé.

 

 

'Golpe do amor'

 

A principal suspeita da polícia é a de que Heleno tenha sido atraído ao local por meio de encontro marcado em aplicativos de relacionamento e tenha sido vítima do chamado "golpe do amor", crime que consiste no uso de identidades falsas para atrair pessoas e, em seguida, ganhar dinheiro com roubo, fraude ou extorsão.

 

Conforme policiais ouvidos pela reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o local onde a vítima foi encontrada é conhecido por ser utilizado por criminosos para esse tipo de crime: o falso encontro pelo aplicativo.