Wallysson era policial penal e foi morto após uma discussão em um bar -  (crédito: Arquivo Pessoal)

Wallysson era policial penal e foi morto após uma discussão em um bar

crédito: Arquivo Pessoal

A Justiça aceitou a denúncia, feita pelo Ministério Público de Minas Gerais, contra o bombeiro militar reformado Naire Assis Ribeiro, acusado de matar o policial penal Wallysson Alves dos Santos Guedes em 26 de fevereiro deste ano, no bairro Santa Tereza, região Leste de Belo Horizonte.

 

Em sua decisão, o juiz de direito Bruno Sena Carmona, do Tribunal do Júri - 1° Sumariante da comarca de Belo Horizonte, entendeu que os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal (CPP) estavam presentes. Determinou ainda que o acusado apresente sua resposta em 10 dias.

 

Na quarta-feira (3/4), o Ministério Público ofereceu denúncia contra o bombeiro pelos crimes de homicídio qualificado e preconceito racial. Ele está preso desde o dia do crime.

 

Relembre o caso

 

Conforme o boletim de ocorrência, na madrugada do dia 26 de fevereiro a vítima estava bebendo com o filho em um bar no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte. Ao avistar o policial, o subtenente questionou o motivo dele estar armado. Os dois discutiram no local e o bombeiro foi em casa buscar um revólver. Quando voltou, o bombeiro disparou contra o agente.

 

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A situação foi presenciada pelo dono do estabelecimento. Depois do crime, o atirador fugiu em uma moto, mas foi localizado e preso. A arma usada no crime foi apreendida. O policial penal chegou a ser socorrido para o Hospital João XXIII, mas morreu durante uma cirurgia.