SUICÍDIO

Caso Choquei: polícia conclui que jovem simulou conversas com Whindersson Nunes

Jovem de 18 anos tirou a própria vida após receber ataques virtuais por causa da divulgação das conversas falsas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu que sites como o “Choquei”, que tem 20 milhões de seguidores no Instagram, não tiveram culpa pela morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos. De acordo com a investigação, a própria jovem criou prints falsos sobre um suposto relacionamento dela com o humorista Whindersson Nunes e tirou a própria vida após receber ataques na internet depois da divulgação das conversas falsas.

Essa foi a conclusão do delegado Felipe Monteiro, da Delegacia de Polícia Civil de Araguari. Segundo ele, todos os prints foram criados pela mulher, de 22 anos, natural do estado do Rio de Janeiro. As investigações, segundo ele, “identificaram a origem das notícias falsas, apontando a própria jovem como responsável pela divulgação do conteúdo a algumas páginas em rede social, por meio de perfis falsos criados por ela”.

Um jovem de 18 anos foi indiciada por incentivar que Jéssica Vitória se matasse. Em dezembro do ano passado, Jéssica ingeriu uma alta dose de medicamentos e foi levada para o hospital, mas morreu dois dias depois da internação. 

Nos sites de fofocas, ênfase de que Jéssica era affair de Whindersson, mas tudo isso, segundo as investigações, seriam influências da autora do crime, a mulher de 18 anos, de Rio das Ostras.

A morte

Segundo as investigações, Jéssica teria sofrido ataques pela internet, depois que começaram a ser veiculadas, pelos sites de fofoca, notícias sobre o seu caso com o humorista Whindersson.

No dia 23 de dezembro de 2023, Jéssica foi encontrada, desfalecida, em sua casa e levada para um hospital, onde veio a falecer. O resultado da perícia indicou que ela morreu por problema causado por um anticoagulante que ingeriu e que era de sua mãe.

Jéssica tinha problemas psicológicos e psiquiátricos e tomava remédios para esses males, diariamente. Porém, no dia em que foi encontrada, tomou, além de seus medicamentos, remédios que seriam de sua mãe.

Segundo o delegado Felipe, “desde o início das investigações, apuramos que a jovem passava por tratamento psiquiátrico, por problemas de depressão e, após a divulgação das notícias, ela passou a receber uma série de ataques nas redes sociais. Um desses ataques era instigando Jéssica a cometer suicídio”.

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