Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya -  (crédito:  James Gathany/Oregon State University)

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya

crédito: James Gathany/Oregon State University

Mais duas mortes por dengue foram confirmadas em Belo Horizonte, e chegam a sete, de acordo com o balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta-feira (23/2). Os casos de dengue na capital subiram de 4.786 casos em 2024 para 6.338, enquanto os casos notificados foram de 18.528 para 23.923.

Os números mostram que nos últimos três dias, BH teve um aumento de 40% nas mortes confirmadas pela doença. Já o número de casos confirmados, aumentou 32,4% no mesmo período.

A Região de Venda Nova foi a que teve maior aumento no número de casos confirmados em BH. Em três dias, 439 novos casos foram registrados. Em seguida vem a Região Centro-Sul, com mais 286 novos casos confirmados.

Neste ano, foram confirmados ainda 452 casos de chikungunya em residentes de Belo Horizonte e, ainda segundo o boletim, a capital registrou a primeira morte pela doença. Há 444 casos notificados da doença pendentes de resultados. No dia 20, os casos de chikungunya eram de 311. Como a dengue, também houve aumento, mas de 45,5%. Não há casos de zika confirmados na capital.

O prefeito Fuad Noman (PSD), por meio do Diário Oficial do Município (DOM), decretou situação de emergência em saúde pública na capital mineira devido ao número de casos de dengue, chikungunya e zika na cidade, no sábado (17).

A decisão levou em conta que BH atingiu uma incidência média superior a 300 casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes, caracterizando um estado de epidemia estabelecida, segundo os parâmetros do Ministério da Saúde.