Os pais da jovem registraram boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) de Uberaba -  (crédito: PMMG/Divulgação)

Os pais da jovem registraram boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) de Uberaba

crédito: PMMG/Divulgação

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) reconduziu 37 indivíduos que estavam utilizando tornozeleiras eletrônicas em eventos do Carnaval de Belo Horizonte até essa segunda-feira (12).

Todos os detentos abordados não tinham autorização da Justiça para frequentar festas e eram acompanhados tanto pela PM quanto pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Um alinhamento feito pelas forças de segurança na última semana havia definido que quem utilizasse o equipamento não deveria frequentar aglomerações. Além disso, o benefício da saída temporária de presos foi suspenso durante o Carnaval.

Ainda segundo a Sejusp, desde sábado, a pasta identificou e prendeu duas pessoas que utilizavam tornozeleiras e que não tinham permissão para estarem fora de casa ou em blocos de carnaval.

Leia também: 'Saldo positivo', diz Fuad ao apresentar balanço parcial do carnaval de BH

A secretaria vem utilizando duas carretas no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel durante o Carnaval da capital. Elas atuam como base de operações das forças de segurança e também auxiliam no monitoramento de detentos com tornozeleiras eletrônicas. As estruturas ficam na Avenida Afonso Pena e Avenida dos Andradas acompanhando o movimento de grandes blocos na região Central de BH.

Atualmente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), 2.214 pessoas usam tornozeleiras eletrônicas e são monitoradas. Desse total, 1.204 estão cumprindo medidas cautelares e 1.010 foram condenados à prisão domiciliar.

A tornozeleira eletrônica é utilizada para monitorar criminosos como alternativa à prisão. Uma das hipóteses é quando a pessoa está envolvida com crimes da Lei Maria da Penha. O monitoramento eletrônico também é usado para autorizar a saída temporária no regime semiaberto, conceder medidas cautelares e prisão domiciliar.

As ações têm relação com a morte do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que foi confirmada pela Polícia Militar de Minas Gerais na noite do dia 7 de janeiro. Ele estava internado no Hospital João XXIII (HPS), em Belo Horizonte.

O policial foi baleado na cabeça após uma perseguição a um preso no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de BH, na noite de 5 de janeiro. O suspeito do crime havia se aproveitado da saída temporária concedida pela justiça.