Longas filas na porta do Colégio Marconi no último dia de credenciamento -  (crédito: Marcos Vieira/EM/D.A. Press)

Longas filas na porta do Colégio Marconi no último dia de credenciamento

crédito: Marcos Vieira/EM/D.A. Press

Quase 21 mil pessoas se credenciaram para trabalhar como vendedores ambulantes no Carnaval de Belo Horizonte. A prefeitura da capital (PBH) divulgou um balanço neste sábado (27/1) após o encerramento do período de dez dias em que foi possível realizar o cadastro para atuar na folia belo-horizontina. Segundo o executivo, quase 5 mil trabalhadores a mais em comparação à festa do ano passado se regularizaram.

De acordo com o balanço da Prefeitura de Belo Horizonte, 20.889 ambulantes se cadastraram para trabalhar no Carnaval. O número é 30% maior do que na festa de 2023. Os trabalhadores credenciados poderão atuar nos blocos de rua no período oficial da folia em BH, que começa neste sábado e termina em 18 de fevereiro.

O cadastramento de ambulantes em BH foi marcado por tumultos tanto na abertura do processo, no dia 16, como no encerramento do prazo, ocorrido na última sexta-feira (26/1). Os atendimentos foram realizados no Colégio Marconi, no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capital. As horas finais do processo foram marcadas por protestos de quem ficou esperando pelo credenciamento.

Às 20h de sexta, momento em que os atendimentos deveriam ter sido encerrados, havia fila do lado de fora do colégio. Os portões só foram fechados por volta das 21h, quando todos que estavam esperando entraram no recinto para serem atendidos. Segundo a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), todos que estavam aguardando até a hora determinada para o fim do credenciamento foram atendidos. A prefeitura ainda reitera que o cadastro está encerrado e não haverá reabertura de prazo.

A credencial é pessoal e intransferível. Entre as regras para realização de comércio no Carnaval de BH estão a proibição da venda de alimentos, bebidas fracionadas ou em recipientes de vidro e a permanência nas ruas após a dispersão dos blocos. Ambulantes poderão trabalhar apenas em locais públicos.