Wesley Alves tem mais de 300 mil seguidores nas redes sociais -  (crédito: Arquivo Pessoal/Reprodução)

Wesley Alves tem mais de 300 mil seguidores nas redes sociais

crédito: Arquivo Pessoal/Reprodução

Wesley Alves, influenciador com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, foi preso há uma semana durante a operação “Provérbios 16:18”, deflagrada pela Polícia Civil (PCMG) para investigar crimes relacionados à venda de rifas ilegais.



O Estado de Minas conseguiu acesso à ficha criminal de Wesley, que já foi preso por tráfico de drogas. Além disso, ele tem passagens relacionadas à perturbação do sossego, lesão corporal, infrações envolvendo armas, drogas e infrações de trânsito.

 



Esses Boletins de Ocorrência, por enquanto, não estão sendo objeto de análise. Segundo a PCMG, Wesley e outras pessoas também estão sendo investigadas por suspeita de lavagem de dinheiro, organização criminosa e sonegação fiscal.

 

Leia: Influenciadores são presos suspeitos de vender rifas ilegais em Juiz de Fora



Em contato com a defesa de Wesley, o advogado Ricardo Dutra Moraes disse que entrou com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas o requerimento ainda não foi analisado.



No último fim de semana, Wesley e os outros suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia.



Operação "Provérbios 16:18"



Cinco suspeitos foram presos em flagrante na BR-116 quando se deslocavam para realizar a entrega de uma moto rifada em Além Paraíba. Outros dois alvos foram presos em residências onde havia material ilícito.



Três estabelecimentos comerciais foram interditados. Ao todo, foram apreendidos 10 carros, 12 motos e duas motos aquáticas, além de cerca de 200 pacotes de cigarro, aparelhos celulares e R$ 14 mil em dinheiro.



Em suas redes sociais, o influenciador posta vídeos e fotos ao lado de carros e motos de luxo. Em uma de suas últimas publicações, Wesley divulgou o sorteio de uma Amarok. Além disso, ele usa a plataforma para mostrar veículos entregues a ganhadores e fotos com seguidores.



De acordo com o delegado da força-tarefa de Combate ao Crime Organizado, Marcos Vignolo, a investigação apurou que o grupo movimentou cerca de R$ 3,5 milhões.