O carro da Prefeitura de Guaxupé ficou destruído. Dois de seus três ocupantes morreram -  (crédito: Leandro Cury/EM/D. A. Press)

O carro da Prefeitura de Guaxupé ficou destruído. Dois de seus três ocupantes morreram

crédito: Leandro Cury/EM/D. A. Press

"O motorista da carreta que causou o acidente na BR-381 ainda não tem conhecimento de tudo o que aconteceu. Ele sabe que morreram pessoas, mas não sabe a proporção do acidente e nem que o fato se tornou uma notícia nacional. Ele ainda está passado". A informação é do advogado Alan Augusto Santos, de 31 anos, que é o defensor do condutor.

Segundo o advogado, o cliente contou a ele que está acostumado a passar pelo local e que transportava uma carga de mais de 20 toneladas. Disse ainda que sabia do trecho em obras, que é sinalizado, no entanto, não havia qualquer informação, na pista, sobre a interdição e o trânsito estar parado.

“Ele falou que não estava em alta velocidade e nem que o freio tenha acabado. Mas depois de fazer a curva, deparou com o trânsito parado e que pisou no freio. Só que, com o peso que carregava, mais de 20 toneladas, é quase impossível parar imediatamente. Isso é um agravante”, conta o advogado.

A apresentação do motorista à polícia deve acontecer até sexta-feira, segundo o Alan Santos. "É preciso, primeiro, cuidar do psicológico dele. É preciso que isso aconteça para que possamos contar as verdadeiras proporções do acidente."

O advogado entende que não será necessário a prisão do motorista. "Ele irá se apresentar e estará pronto a responder todas as perguntas. Não será necessário efetuar a sua prisão".

Alan Santos disse também que, ao ser atendido na UPA de Ibirité, ele encontrou com dois policiais civis e "contou o que se recordava" do acidente.

Segundo ainda o advogado, o motorista não fugiu do local. "Ele, depois do acidente, saiu do seu veículo, pedindo por ajuda. Ele foi resgatado pelo dono da empresa onde trabalha, que o levou para a UPA, porque ficou ferido."