Pix faz 297 milhões de transações em dia de 13º salário e Black Friday
De acordo com o Banco Central, mais de R$ 166 bilhões foram movimentados por meio do pix na sexta-feira
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O Pix, sistema instantâneo de pagamentos do Banco Central, bateu o recorde 297,4 milhões de transações realizadas em apenas um dia. O recorde foi registrado na última sexta-feira (28/1), data em que ocorreram as ofertas da Black Friday e o fim do prazo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário.
Segundo o Banco Central, o volume de transferências processado atingiu R$ 166,2 bilhões, movimentação que reforça a consolidação do Pix como o principal meio de pagamento do país. “O resultado é mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”, afirmou o BC em nota.
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A sexta-feira marcou o limite legal para que empregadores repassassem a primeira parcela do 13º salário aos trabalhadores formais. Segundo o Dieese, 95,3 milhões de profissionais foram beneficiados pela remuneração extra, que deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia até o fim de dezembro. A primeira parcela é livre de descontos, enquanto a segunda — que deve ser paga até 20 de dezembro — sofre abatimentos de Imposto de Renda e INSS.
Além disso, a data coincidiu com a Black Friday, tradicional evento que movimenta comércio físico e digital e estimula o uso de pagamentos instantâneos.
O recorde anterior havia sido registrado em 5 de setembro, quando o sistema computou 290 milhões de operações no quinto dia útil do mês. Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix vem acumulando conquistas: hoje é utilizado por 76,4% da população, ultrapassando débito, crédito e até o dinheiro em espécie como forma preferida de pagamento.
O sistema já acumula aproximadamente 890 milhões de chaves cadastradas e faz parte da rotina de mais de 170 milhões de brasileiros. Entre novembro de 2020 e setembro de 2025, o Pix movimentou R$ 85,5 trilhões.
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No mês passado, entraram em vigor novas regras de segurança determinadas pelo Banco Central. Agora, as devoluções por fraude, golpe ou coerção não dependem mais exclusivamente da conta usada pelo golpista. Antes, criminosos conseguiam driblar o sistema ao transferir rapidamente o dinheiro para outras contas, reduzindo rastreamento e recuperação dos valores.