A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em outubro de 2025 para 0,09%. Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (11/11), o resultado ficou abaixo do que o mercado financeiro esperava.
Essa desaceleração não significa que os produtos e serviços ficaram com preços menores, mas que a velocidade do aumento dos valores diminuiu. Na prática, o poder de compra é corroído de forma mais lenta, o que representa um respiro importante para o orçamento familiar.
O resultado foi influenciado principalmente pela queda nos preços da energia elétrica residencial, que caiu 2,39% no mês. O grupo de alimentação e bebidas apresentou praticamente estabilidade, com alta de apenas 0,01%.
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Como a inflação mais baixa mexe com a sua vida
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Compras no supermercado: com a alta menor nos preços dos alimentos, a conta do supermercado tende a pesar menos. Produtos básicos da cesta de consumo podem apresentar estabilidade ou até pequenas reduções, dependendo da oferta e da safra.
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Contratos de aluguel: muitos contratos de aluguel são reajustados anualmente por índices de inflação. Um IPCA mais baixo significa que o aumento do aluguel no próximo aniversário do contrato tende a ser menor, aliviando uma das principais despesas de muitas famílias.
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Investimentos e crédito: IPCA controlado é importante para as decisões de política monetária do Banco Central sobre a taxa Selic. Mudanças na Selic afetam diretamente os investimentos de renda fixa e o custo do crédito e dos financiamentos.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
