Sô Melqui lança o álbum 'Do interior' em show no Teatro Sesiminas
A apresentação, em formato acústico, terá as 10 faixas autorais do disco e músicas de artistas como Lô Borges, Gonzaguinha e João Bosco
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O cantor e compositor mineiro Sô Melqui lança o álbum autoral “Do interior”, com 10 faixas autorais, que já está disponível nas plataformas digitais. O repertório do disco independente será apresentado nesta quinta-feira (11/12), às 20h, no Teatro de Bolso do Sesiminas, no formato acústico – voz e violão.
O artista explica que o disco foi gravado em 2022, mas está sendo lançado somente agora. “Saí da cidade de Nova Era (MG) ainda jovem e vim para BH em 1994 para ser músico. Acabei me formando em música pela UFMG, entre 1998 e 2001. Por uma série de coisas, tive que interromper a carreira artística, seguindo o caminho de professor na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Só que, durante a pandemia da COVID-19, voltei a tocar”, conta.
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Sô Melqui revela que no isolamento da pandemia, o violão foi seu fiel companheiro, levando-o a compor novamente. Dessa forma, ele gravou o CD autoral em 2022, mas não pode investir no lançamento porque tinha dedicação exclusiva à universidade.
Em 2024, ele voltou a fazer shows, remodelou o projeto e mudou o nome artístico para Sô Melqui. “Isso porque queria homenagear meu pai, que morreu no ano passado. Ele apoiava muito minha opção pela música.”
Sô Melqui informa que a apresentação desta quinta-feira (11/12) será realizada graças ao financiamento coletivo, mas com ingressos ainda à venda pelo Sympa.
“Será show de voz e violão, no qual cantarei as 10 faixas do disco e algumas releituras de MPB”, adianta.
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Ele cantará músicas de Lô Borges, Gonzaguinha e João Bosco, e conta que o disco traz influências ainda de Milton Nascimento e do Clube da Esquina.
“O projeto desse show e do CD aborda o processo migratório de quem é do interior e vem para a capital. Essa passagem que tantos brasileiros se propõem e que também fazem a identidade de BH”, comenta.
“Minhas músicas têm essa pegada de expressar a transição de quem vem do interior para a capital.”
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MPB URBANA
O compositor revela que as músicas do disco falam de rio, natureza, boi, caboclo d’água, com sonoridade de MPB urbana. “Para o YouTube, fiz o registro das faixas ‘A enchente’, ‘Arqueus’, ‘Reboiada’, ‘Caboclo d’água’ e ‘Madrugada’”.
Sô Melqui pretende gravar o show para ter material de audiovisual para divulgá-lo, pois pretende se apresentar em outras cidades e estados do país.
Sô Melqui avisa que já está com o projeto de gravar o segundo CD, sendo que para isso espera contar com a Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura de BH.
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“Tenho 10 músicas inéditas prontas para um segundo CD, que terá o nome de ‘Belo-horizontino’. Ele segue a mesma linha do primeiro, com o mesmo estilo de música, e vai completar esse ciclo.”
O artista explica que ‘Do Interior’ tem músicas que foram compostas em 1994, 1995 e 1996.
Depois de 20 anos, retomei essas músicas, e na pandemia compus as outras, retomando o projeto de ser músico.”
“DO INTERIOR”
Show acústico de lançamento do álbum do cantor e compositor Sô Melqui. Nesta quinta-feira (11/12), às 20h, no Teatro de Bolso do Sesiminas, na Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia. Os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), disponíveis na plataforma Sympla.
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Outro show
O novo projeto instrumental do cantor e compositor Affonsinho Heliodoro é dedicado ao instrumento que o acompanha há mais de 30 anos: a guitarra. Hoje, a partir das 20h30, ele se apresenta no Clube de Jazz do Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 47, Bairro Funcionários), destacando releituras personalizadas. “Desde que deixei o grupo carioca Hanoi Hanoi, em 1990, e montei minha primeira banda, fiquei atento à sábia lição de Caetano Veloso sobre ‘os blues do Djavan’”, diz. No show, ele traz canções internacionais e a MPB influenciada por jazz e blues, com novas formas de interpretar ícones da guitarra como Jimi Hendrix, Jeff Beck, B. B. King, além de Mutantes, Clube da Esquina, Toninho Horta e muitos outros. Affonsinho sobe ao palco com Caio Valente, no baixo, e Levy Jr, na bateria.