Lembranças e revelações marcam o “adeus” a Lô Borges no velório que acontece no Palácio das Artes. Parentes e amigos se despedem do artista que morreu no domingo (2/11), aos 73 anos. Outro irmão de, Yé Borges, é um dos vários presentes. "Ele tinha sempre um sonho novo", disse, respondendo a uma pergunta sobre algum sonho que, por ventura, Lô não tivesse conseguido realizar.

Yé disse que a família está toda muito sensibilizada com a partida tão repentina de um artista que estava cheio de planos, com um show de lançamento de seu novo álbum, "Céu de giz", marcado para acontecer em Recife (PE). A apresentação seria ao lado de Zeca Baleiro, que é parceiro nas composições.

A multidão era formada por fãs de todas as idades, dos contemporâneos do artista às gerações mais novas. Túlio Santos/EM/D.A.Press
A homenagem ocorreu na famosa esquina que deu origem ao Clube da Esquina, entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, em Santa Tereza. Túlio Santos/EM/D.A.Press
Entre os músicos que se apresentaram estavam Marcelo Dande, Felipe Bedetti, Gabriel Guedes e Rodrigo Borges, sobrinho de Lô. Túlio Santos/EM/D.A.Press
Também se apresentou Marilton Borges, irmão de Lô e responsável por dar o apelido ao cantor e compositor, cujo nome de batismo é Salomão Borges Filho. Túlio Santos/EM/D.A.Press
Desde que Lô foi internado, em 17 de outubro, moradores de Santa Tereza organizaram correntes de oração. A comunicação era feita por grupos de WhatsApp. Não houve encontros presenciais, mas, no horário determinado, as pessoas faziam orações em suas casas. Túlio Santos/EM/D.A.Press
Uma tenda foi montada próximo ao cruzamento das ruas, onde artistas se reuniram para uma 'Cantoria em homenagem' a Lô Borges Túlio Santos/EM/D.A.Press
O público levou flores e velas, que foram colocadas na esquina que deu origem ao movimento musical. Túlio Santos/EM/D.A.Press
Amigos e admiradores de Lô Borges se reuniram, no fim da tarde desta segunda-feira (3/11), em Santa Tereza para homenagear o cantor e compositor morto no domingo em decorrência de intoxicação medicamentosa. Túlio Santos/EM/D.A.Press

A agenda de Lô estava cheia até o fim do ano, segundo o irmão. Yé chamou a atenção para o fato de que ele vinha compondo compulsivamente e que deixou quatro álbuns de músicas inéditas prontos - dois deles já mixados. "Eles vão ser lançados, têm que ser lançados, porque essa obra não pode ficar engavetada", disse. Yé fez questão de frisar, "sem modéstia", que seu irmão era um gênio.

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