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Estado de Minas CHEVROLET ONIX 1.0 TURBO AT6 PREMIER

Jogando para vencer

Versão de topo revela que o hatch veio mesmo para brigar entre os compactos premium. Segunda geração do modelo tem projeto ambicioso, mas escorrega em alguns quesitos


postado em 29/02/2020 04:00 / atualizado em 28/02/2020 17:50

Pacote opcional acrescenta bancos em couro de dois tons, preto e caramelo, sendo que o mais claro é repetido em um recorte em couro nas portas dianteiras e aplique no painel(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
Pacote opcional acrescenta bancos em couro de dois tons, preto e caramelo, sendo que o mais claro é repetido em um recorte em couro nas portas dianteiras e aplique no painel (foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)

Modelo mais vendido do Brasil há cinco anos, o Chevrolet Onix ganhou nova geração no fim de 2019. Ciente da responsabilidade que tinha nas mãos, a marca foi generosa com sua galinha dos ovos de ouro, e a renovação foi ambiciosa no design, conteúdo, interior, conjunto mecânico, conectividade e até no preço. Claro que não se trata de nenhuma barbada, mas de estar bem posicionado e competitivo frente a concorrência. E, para mostrar tudo o que o novo Onix é capaz, testamos a versão de topo de linha, que beira os R$ 75 mil, sem sombra de dúvida muita grana para um compacto. Porém, com o segmento dos hatches médios prestes a acabar, esta é uma tendência que veio para ficar.
 
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
 

A BORDO Apesar do amplo uso de plástico (com bom toque e aparência), o acabamento agrada. O pacote opcional acrescenta bancos em couro com dois tons: preto e caramelo. O tom mais claro também está em um recorte em couro nos painéis de porta dianteiros e em um aplique plástico “cortando” todo o painel. A cereja do bolo é a tela flutuante de 8 polegadas no centro do painel. Enquanto os tapetes são em carpete, o revestimento do teto bem que merecia um tecido de melhor aparência. O console central oferece apoio de braço com porta-treco embutido, mas revestido em plástico e não em couro, como é mais comum. O banco do motorista tem ajuste em altura, enquanto o volante tem regulagem em altura e distância, garantindo uma boa posição de dirigir. No quadro de instrumentos, o display traz informações como velocímetro digital, pressão dos pneus e computador de bordo, mas seu grafismo é muito pobre.
 
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
 
 
O banco traseiro proporciona conforto para até dois ocupantes, mas há itens básicos de segurança para três, além de duas tomadas USB para recarregar aparelhos eletrônicos. Apesar de ter perdido 14 litros de volume, o porta-malas tem o espaço normal para um hatch compacto, abrigando também o estepe. Um tapete de borracha tipo bandeja protege o compartimento.O encosto do banco traseiro rebate fracionado, mas a superfície não fica plana. Mas aqui vale uma observação a respeito das dimensões da nova geração do Onix. É que um veículo com mais 23 centímetros de comprimento em relação à geração anterior deveria ter ganhado espaço no compartimento de carga e mais que os 2,3 centímetros que foram acrescidos ao entre-eixos.
 
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
(foto: Adriano Sant'ana/EM/D.A Press)
 

AO VOLANTE O Onix retoma aquele caso clássico da versatilidade do motor 1.0 turbo. Bastante econômico no trânsito da cidade, que não exige muito do veículo, quando ele roda tranquilo em baixas rotações. Na estrada, por mais que não seja um “predador”, tem fôlego para ultrapassagens e retomadas com segurança. Sem injeção direta de combustível, o propulsor não tem aquele ajuste fino para dar emoção que outros 1.0 turbo oferecem, e não é referência de desempenho. Ao menos o modelo se destaca quanto à economia de combustível. O câmbio automático de seis marchas sabe “ler” bem as intenções do motorista e reage sem demora. O chato é que as trocas manuais são feitas em botão na alavanca de câmbio, muito pouco prático, enquanto os principais concorrentes oferecem aletas. A suspensão fica devendo um pouco de conforto (não chega a ser dura!), mas assegura estabilidade nas curvas. A direção com assistência elétrica progressiva é leve em manobras e rígida em alta velocidade.

CONTEÚDO Entre os itens de série do Onix Premier (R$ 71.790), estão a terceira geração do sistema multimídia MyLink, chave presencial, sensores dianteiros e traseiros de estacionamento, lanterna de neblina e ajuste elétrico da altura do facho dos faróis. O pacote de segurança é muito bom, envolvendo airbags frontais, laterais e de cortina, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em aclive,
 
Mesmo na versão de topo, o Onix fica devendo aos principais concorrentes ar-condicionado digital, bancos em couro e sensores de estacionamento. Porém, o modelo se destaca pelo multimídia com internet (confira os detalhes da conectividade na página 2) e os seis airbags. Para se igualar, o Onix precisa recorrer ao pacote de opcionais disponível (que acrescenta R$ 3 mil ao valor), que ainda traz alerta de ponto cego e sistema de estacionamento automático. Neste caso, seu preço ainda é menor que os principais concorrentes, mas não a ponto de neutralizá-los.
 
A versão mais equipada do Hyundai HB20 1.0 Turbo Diamond Plus (R$ 77.990) é a mais bem equipada, com faróis de LED, frenagem autônoma e alerta de mudança de faixa. Já o Volkswagen Polo Highline 200 TSI (R$ 76.990) se destaca apenas pelos faróis e neblina com luzes de conversão estática, e, pelo preço, também não tem um pacote muito generoso. Outros concorrentes: Toyota Yaris 1.5 XLS Connect (R$ 84.990), que não tem nível de equipamento superior, se destacando apenas pelo teto solar; e Kia Rio 1.6 EX (R$ 78.990), com pacote muito inferior.

Leia mais sobre o Chevrolet Onix Premier página 2

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