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Estado de Minas DUAS RODAS - BMW R 1250 GS - TéO MASCARENHAS

Gigantes gentis

Totalmente renovada, estradeira ganhou eletrônica aprimorada, comando de válvulas variável, painel em TFT e facilidades na pilotagem. Motor tem mais potência e torque


postado em 10/08/2019 04:00

Tanque do modelo Adventure comporta 30 litros(foto: Rafael Gagliano/BMW/Divulgação)
Tanque do modelo Adventure comporta 30 litros (foto: Rafael Gagliano/BMW/Divulgação)
 
De Valinhos (SP)

A linha de modelos com o prefixo “R” da BMW é caracterizada pelo motor boxer, com cilindros contrapostos, que também é uma espécie de marca registrada da marca alemã. A versão GS, feita para rodar no asfalto e na terra, foi lançada em 1980, ainda com motor de um cilindro, com 800cm³ de cilindrada e 50cv de potência. De lá para cá, a família cresceu e virou o carro-chefe da BMW, sendo constantemente atualizada para atender aos aventureiros e viajantes de longo percurso. Completamente modernizados, os modelos R 1250 GS acabam de chegar ao mercado nacional.
Produzidas em Manaus, com investimento de R$ 10 milhões para adequação da linha de montagem, o modelo conta com três versões: Standard (com equipamentos Sport), com preço sugerido de R$ 69.950; Premium/HP, vendida por R$ 82.950; e a Adventure, que varia entre R$ 94.950, com o pacote Cinza (com os mesmos equipamentos da Standard), e R$ 95.950, para as topo de linha Exclusive e HP. A versão de entrada só chega em setembro. Comum a todas, um sofisticado painel em tela TFT de 6,5 polegadas (que pode ser espelhado com o celular) e o motor boxer, que saltou de 1.170cm³ para 1.254cm³, com sistema de controle variável de válvulas.

MOTOR Com isso, houve ganho de 11cv de potência e 1,8kgfm de torque, totalizando 136cv a 7.750rpm e 14,6kgfm a 6.250 rpm. O novo controle variável de válvulas (shiftcam) confere uma notável capacidade de aceleração em qualquer regime de rotações, melhorando sensivelmente a tocada. Por sua arquitetura plana, o motor boxer proporciona um centro de gravidade tão baixo que a tarefa de pilotar a gigante – com até 460 quilos e tanque de combustível de 30 litros (na versão Adventure, e 20 litros nas demais) – fica surpreendentemente fácil e suave.
 
Apesar do volume intimidador, o modelo Adventure tem um comportamento inacreditavelmente ágil na terra, permitindo estripulias com o motorzão sempre alerta. Para tanto, o ângulo do cáster da suspensão dianteira foi alterado, reduzindo o entre-eixos em 10mm, passando para 1.504mm. Também contribui bastante a vasta eletrônica embarcada. O modelo Adventure conta com os modos de condução Rain, Road, Dynamic e Enduro, além dos opcionais Dynamic Pro e Enduro Pro. O controle de tração é dinâmico, assim como as suspensões, que se ajustam automaticamente.

AJUDA Para “arrancar” na subida, o sistema assistente de partida (de série em todas as versões) não deixa a moto voltar. Para trocar as marchas, o assistente eletrônico (quick shifter) permite “cambiar” sem usar a embreagem. Para longos trechos, o piloto automático se encarrega de manter a velocidade. A Adventure conta ainda com luz de rodagem diurna em LED, suporte para malas, protetores de tanque, faróis auxiliares em LED, protetores de mão, chave presencial (com botão de partida) e para-brisa maior, regulável manualmente.
 
De série para todas as versões, o modelo conta com painel com tela TFT personalizável, controle de estabilidade e sistema de freios ABS com função de curvas, que pode ser acionado com a moto inclinada. A versão Standard conta somente com os mapas de motor nas funções Rain e Road. A transmissão é por eixo cardã, e o câmbio tem seis marchas. A suspensão dianteira é do tipo Telelever, mono, ligada ao quadro (que faz com que o garfo não afunde), com 190mm de curso. A traseira é do tipo Paralever, também mono, com 200mm de curso. Os freios dianteiros têm duplo disco de 305mm, enquanto o traseiro traz disco de 276mm.

* Viajou a convite da BMW

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