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Duas rodas - De volta às origens

Modelo touring de entrada mantém características estradeiras e motor de dois cilindros em V, com refrigeração a ar, mas dispensa itens de sofisticação, para agradar pilotos raiz


postado em 16/03/2019 05:18

 Malas laterais na cor da moto integram o estilo touring. No detalhe, o painel tem instrumentos arredondados, mas, no lugar da tela digital, porta-luvas(foto: Harley-Davidson/Divulgação)
Malas laterais na cor da moto integram o estilo touring. No detalhe, o painel tem instrumentos arredondados, mas, no lugar da tela digital, porta-luvas (foto: Harley-Davidson/Divulgação)


A americana Harley-Davidson, instalada oficialmente no Brasil, com linha de montagem em Manaus, Amazonas, apresentou no início do mês em Milwaukee, Wisconsin, EUA, onde fica a sua sede, o inédito modelo Electra Glide Standard. A motocicleta ainda não tem confirmação de desembarque no Brasil, porém, agora como modelo de entrada da linha touring pode se tornar opção. A irmã touring mais luxuosa, Electra Glide, saiu de linha no Brasil para dar espaço ao modelo touring topo de linha, Ultra Limited. O caminho agora pode ser inverso, com a Electra Glide Standard.


O modelo Electra Glide original também foi lançado em Milwaukee, em 1965. A então sofisticada motocicleta foi uma das responsáveis pela consolidação da fama de estradeira da marca, inaugurando o segmento das “Grand Touring” (grandes motos de turismo), equipada com malas laterais, para-brisa e para-lamas envolventes, além do tradicional motor de dois cilindros em V. Para alívio dos pilotos, o modelo também inaugurou o sistema de partida elétrica, sem dispensar o pedal (daí o nome Electra), exigindo adoção de bateria maior, 12 volts, e modernização do sistema elétrico, além de mudanças no quadro para abrigar os novos componentes.

RAÍZES A nova Electra Glide Standard refaz esse caminho, com soluções mais básicas. De um lado, a sofisticação dos modelos touring cresceu verticalmente, e além dela, também os preços. O modelo Standard pretende oferecer características estradeiras touring sem tanta “interferência” e requinte, para o piloto se integrar à estrada e à motocicleta, a um custo “menos alto” e mais acessível. Dessa forma, o refinado sistema de “infotainment”, com central multimídia de tela digital sensível ao toque, mesmo de luvas, equipado com som e GPS no centro da carenagem, foi substituído por um porta-luvas.


A tradicional carenagem BatWing (que lembra as asas de morcego), outra marca registrada, foi mantida, assim como o único farol redondo dianteiro. Porém, conta com um sistema de ventilação, com abertura central regulável, acompanhado de um para-brisa mais curto. O banco também é do tipo touring, com encosto lombar, mas é do tipo egoísta, somente para o piloto. O assento extra é acessório. O painel mantém os instrumentos redondos analógicos, incluindo o conta-giros, velocímetro, indicador de nível de combustível, além de luzes de advertência e o piloto automático para maior conforto nas viagens.

MOTOR A ergonomia de pilotagem também obedece aos padrões touring. Braços esticados e pés apoiados em plataformas. Entretanto, o peso de 372kg em ordem de marcha (já abastecida) dificulta nas manobras em baixa velocidade, minimizado pela baixa altura do banco, a 680mm. As rodas são de liga leve, com aro de 17 polegadas na dianteira e 16 na traseira. O sistema de freios conta com dois discos na dianteira, com pinças de quatro pistãos, também presente no disco traseiro. A suspensão traseira tem duplo amortecedor com regulagem na pré-carga, e a suspensão dianteira tem tubos de 49mm de diâmetro.


O motor é o clássico dois cilindros em V, com refrigeração a ar e as especificações da nova geração batizada de Milwaukee Eight 107. O nome é em homenagem à cidade onde a Harley-Davidson nasceu há 115 anos, e 107 é a sua capacidade cúbica expressa em polegadas, que convertida para centímetros corresponde a 1.745cm³ e Eight (oito) para indicar o número de válvulas. A Harley não divulga a potência, mas o torque é abundante e atinge 15,3kgfm a apenas 3.250rpm. O motor é acoplado a um câmbio de seis velocidades com a sexta mais longa (overdrive), para manter a velocidade em baixos giros nas estradas, com relação final por correia.

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