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Concorrência tem oferta melhor

Testamos o sedã premium na versão que combina motor 1.8 e câmbio manual, mas com preço de concorrentes equipados com transmissão automática. Pacote de conteúdo compensa a escolha?


postado em 16/03/2019 05:18

Modelo tem acabamento interno simples, com muito plástico, e o destaque fica por conta da tela flutuante do sistema multimídia(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D. A PRESS)
Modelo tem acabamento interno simples, com muito plástico, e o destaque fica por conta da tela flutuante do sistema multimídia (foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D. A PRESS)


O Fiat Cronos acaba de completar um ano no mercado brasileiro, e com motivo para festejar. O modelo fabricado na Argentina é vice-líder entre os sedãs premium, atrás apenas do Volkswagen Virtus. Para comemorar, testamos o três-volumes em uma versão inusitada, a Precision, que combina motor 1.8 com câmbio manual e custa R$ 68.590, faixa de preço em que os principais concorrentes oferecem câmbio automático.


Sendo assim, pelo menos em tese, seu pacote de equipamentos justifica essa diferença. Mas será que é o suficiente para o cliente deixar de comprar um automóvel com a sonhada comodidade oferecida pelo câmbio automático? É claro que não podemos tomar essa decisão por você, mas vamos facilitar com um resumo desse cenário.

COMO ANDA? O motor 1.8 E.torQ proporciona bom desempenho, mas sem muito brilho, com bom torque em baixas rotações, o que ajuda muito no trânsito urbano, evitando o sobe e desce de marchas. Para tirar uma performance mais emocionante do veículo é preciso manter o giro alto, comprometendo ainda mais o consumo de combustível, que normalmente já não é dos melhores. A suspensão proporciona conforto aos passageiros, além de cumprir bem o papel de garantir estabilidade ao sedã. A direção conta com assistência elétrica, é leve nas manobras e mais pesada em velocidade elevada.

A BORDO A combinação entre a tela flutuante do sistema multimídia e o display de sete polegadas do painel de instrumentos (este opcional) dá aspecto sofisticado ao interior. O acabamento é feito com materiais simples – bancos revestidos em tecido, muito plástico (com bom aspecto) e tapetes combinando borracha e carpete. O espaço interno é bom para um compacto, mas os assentos são curtos, causando desconforto aos ocupantes em deslocamentos mais longos. O porta-malas tem ótimo espaço para bagagem, abrigando ainda o estepe de uso temporário.


A unidade testada estava equipada com um pacote de opcionais no valor de R$ 4 mil, que dificilmente seria acrescentada a um modelo com câmbio manual. Porém, o Pack Tech tem itens que trazem muito conforto, a começar pela chave presencial, que basta estar no bolso para travar e destravar automaticamente as portas e dar a partida no motor por meio de um toque no botão start/stop, além de ar-condicionado digital (o convencional é de série), sensores de chuva e crepuscular, rebatimento dos retrovisores e retrovisor interno antiofuscante.

ACERTE A VERSÃO Antes de comparar o Cronos Precision 1.8 MT com os principais concorrentes, vale a pena situá-lo quanto as próprias versões disponíveis. É que existe uma opção equipada com câmbio automático, a 1.8 AT Drive, que custa apenas R$ 200 a mais e pode valer a pena para quem já cansou de trocar marchas. Basta colocar de um lado da balança os principais itens que essa versão mais simples não oferece em relação à unidade testada – faróis de neblina, banco traseiro bipartido, vidros elétricos na traseira e rodas de liga leve de 16 polegadas (substituídas por rodas de aço de 15 polegadas e calotas) – e do outro lado a comodidade do câmbio automático.


Agora, se você quer mesmo o câmbio manual, pode economizar até R$ 10 mil optando por uma versão com motorização 1.3, com melhor relação entre desempenho e consumo de combustível. Mas o erro que o comprador não pode mesmo cometer é “casar” o motor 1.3 com o câmbio automatizado GSR, que, além de ter o manuseio pouco prazeroso e alto custo de reparo, já está com os dias contados e enorme potencial de virar mico.

CONCORRENTES Se a versão Precision 1.8 MT é a mais cara entre os sedãs premium com câmbio manual, ao menos é a mais equipada. Além dos itens já citados, ela traz de série central multimídia com tela de sete polegadas, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, volante com regulagem de altura e distância, ar-condicionado, retrovisores com ajustes elétricos e função tilt down e motor mais potente (não necessariamente o de melhor performance!).


O adversário mais “mão de vaca” é o Volkswagen Virtus 1.6 MSI, que sai na frente por ser o único a trazer airbags laterais (além dos obrigatórios frontais), mas fica devendo controles de tração e estabilidade, faróis de neblina e rodas de liga leve (é o único a ter de série rodas de aço com calotas). O Honda City 1.5 DX também não é dos mais generosos, pois fica devendo controles eletrônicos, mas ao menos traz rodas de liga leve de 15 polegadas. Já o Toyota Yaris 1.5 XL tem um pacote um pouco melhor que esses dois, mas inferior ao da versão testada do Cronos. Mas, lembre-se: pelo preço da Precision 1.8 MT é possível comprar os concorrentes equipados com câmbio automático.

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