(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Experiência run flat


postado em 02/02/2019 05:10

O preço de cada pneu run flat é de R$ 899, contra R$ 655 do pneu comum; kit de reparo custa R$ 266, cobrados apenas pela mangueira e o selante(foto: Ford/Divulgação)
O preço de cada pneu run flat é de R$ 899, contra R$ 655 do pneu comum; kit de reparo custa R$ 266, cobrados apenas pela mangueira e o selante (foto: Ford/Divulgação)

A diferença entre os pneus run flat e os comuns é que ele recebe reforços em pontos-chave para se manter estruturado quando está sem ar. Com um dimensionamento maior nos flancos, ombros e talões, o pneu pode suportar o peso do veículo em caso de perda de pressão, permitindo continuar rodando a uma velocidade de até 80km/h por 80 quilômetros. No caso do Ford EcoSport, ainda está disponível um kit de reparo – formado por um compressor de ar com manômetro, mangueira e um selante – que permite rodar mais 200 quilômetros.

Ao vender seu peixe, a Ford apela para a ideia da segurança e mobilidade contínua. Afinal, ninguém quer se arriscar a perder o controle do veículo em movimento ou ter que trocar o pneu num lugar perigoso. Isso tudo não deixa de ser verdade, mas algumas particularidades do pneu run flat precisam ser levadas em conta antes de investir num veículo dotado dessa tecnologia. De acordo com Marcelo Capella, da Michelin, esse tipo de pneu evoluiu muito com o passar dos anos, tendo se tornado muito parecido com os convencionais.

REPARO Quanto ao reparo, ele garante que é idêntico ao de um pneu comum, onde é possível fazer intervenções apenas na banda de rolamento em furos de até 6 milímetros. Já os danos nas laterais não devem ser consertados, assim como nos convencionais. Ainda de acordo com Capella, não é necessário um ferramental específico para desmontar ou montar um pneu run flat.

PERFORMANCE O gerente técnico da Michelin garante que o composto (o material) do pneu run flat é idêntico ao de um pneu comum, o que iguala características como aderência e performance em frenagem. Porém, segundo Gilberto Geri, gerente de engenharia de veículos da Ford, a resistência ao rolamento do run flat é maior, o que afeta o consumo de combustível, assim como o desgaste do produto. No caso do EcoSport, a Ford escolheu o modelo ZP (Zero Pressure) da Michelin por reunir características muito semelhantes às dos pneus comuns. Ao todo, foram testadas cinco marcas, quando compararam características como conforto e comportamento dinâmico.

PREÇO E DISPONIBILIDADE Aqui tem um aspecto que precisa ser vigiado de perto, já que é comum os fabricantes lançarem produto com preços normais para depois, quando os holofotes não estão mais sobre eles, praticarem valores abusivos. De acordo com a Ford, o preço de cada pneu run flat é de R$ 899, contra R$ 655 do pneu comum. Já o kit de reparo custa R$ 266, cobrados apenas pela mangueira e o selante.

Diferente de vários relatos de leitores que possuem veículos de marcas premium sobre a dificuldade de encontrar pneus run flat em concessionárias, a Ford afirma que existe um estoque do produto no Brasil, disponível em sua rede credenciada e também nas lojas da Michelin. Se não houver o produto para pronta entrega, é necessário fazer o pedido, mas a marca garante que o prazo de entrega é curto.

NA PISTA Para aferir o comportamento do veículo com os pneus run flat avariados, experimentamos o EcoSport no campo de provas da Ford, em Tatuí. Foram colocadas três situações diferentes. Na primeira, rodamos com um dos pneus traseiros completamente sem pressão. Com velocidades até 80km/h, o comportamento do veículo permaneceu praticamente inalterado. Se não fosse pelo sensor de pressão dos pneus (equipamento obrigatório quando se adota essa tecnologia), que emite um alerta no painel de instrumentos, o motorista mal percebe a diferença. Apenas no exercício de slalom é que se percebe uma atuação tímida do controle de estabilidade.

No segundo exercício, rodamos em um veículo com um dos pneus traseiros com um furo de 19 milímetros, quando o comportamento foi muito parecido com o relatado anteriormente. Já no terceiro exercício foi possível ver a performance do veículo com os dois pneus traseiros furados. Ao rodar com o veículo nessa condição numa reta, a até 80km/h, é possível sentir a traseira galeando, mas você ainda está no controle. No slalom, ao entrar na sequencia de curvas a 80km/h, os controles eletrônicos do carro atuam imediatamente, corrigindo a trajetória e reduzindo a velocidade, garantindo o controle do veículo.

* Viajou a convite da Ford

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)