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O preço é de SUV...

Versão aventureira do hatch compacto combina motor 1.5 de três cilindros e câmbio automático de seis marchas. Suspensão elevada ajuda a transpôr obstáculos urbanos


postado em 01/12/2018 05:05

Versão aventureira tem para-choques encorpados, molduras nas caixas de roda e rack de teto (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Versão aventureira tem para-choques encorpados, molduras nas caixas de roda e rack de teto (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)



Antes denominada Trail, a versão aventureira do Ford Ka passou a se chamar Freestyle a partir de sua reestilização, em agosto. Como vários fabricantes vêm fazendo com seus compactos aventureiros, a Ford teve a infelicidade de chamar o Ka Freestyle de SUV, o que, além de ser propaganda enganosa, decepciona quem vê o modelo franzino. Apesar dos para-choques encorpados, molduras plásticas nas caixas de roda, suspensão elevada e rack de teto que caracterizam a versão, o modelo em teste tem porte mirrado. Mas, tirando a pretensão de utilitário-esportivo, o visual do Ka Freestyle ficou caprichado.


O interior traz painel todo em plástico de duas cores, preto e marrom, esta última um pouco exagerada para um carro tão compacto. Os bancos mesclam tecido e couro. Os tapetes de borracha tipo bandeja são práticos para proteger o carpete de um calçado cheio de lama. O revestimento das colunas e o tecido do teto em preto podem até deixar o interior esportivo, mas dificultam a visualização de objetos durante a noite. Em compensação, todos os comandos são iluminados. No painel de instrumentos falta a opção de velocímetro digital. Também fazem falta vidros elétricos tipo um toque para todas janelas (disponível apenas para o motorista) e a função de fechar os vidros quando se tranca o veículo. O interior traz bons porta-trecos.
O espaço interno é bom para um compacto, mas sem sobrar nada para excessos. O banco traseiro leva com conforto apenas dois passageiros, mas existem apoios de cabeça e cintos de segurança de três pontos para todos. O porta-malas tem espaço condizente com um compacto, abrigando o estepe de uso temporário. Ali também existe tapete de borracha tipo bandeja, além de bom acabamento e iluminação. Para carregar mais coisas, o encosto do banco rebate fracionado.

RODANDO O motor 1.5 de três cilindros tem bom fôlego mesmo em baixas rotações, o que melhora o consumo de combustível. Se quiser optar por uma direção mais dinâmica, basta pisar fundo e “trabalhar” com rotações mais altas. Se for adotar esse perfil de condução, o modo esportivo do câmbio é o ideal, mas vale lembrar que o consumo aumentará e o motor será bem mais ruidoso.


A gestão do câmbio é eficiente e logo reconhece a vontade do motorista, mas a opção de trocas manuais deixa a desejar. É que as mudanças só podem ser feitas por um botão na alavanca de câmbio, o que é impreciso. Se equipar o veículo com aletas for pedir demais, ao menos deveriam ter deixado “cambiar” por movimentos da alavanca.
Com a suspensão elevada, o modelo tem 18,8cm de altura em relação ao solo, o que ajuda a transpor obstáculos típicos da cidade, como quebra-molas, buracos e entradas de rampa. Apesar de ser mais alta, a suspensão dá confiança nas curvas, mas repassa as irregularidades para o habitáculo um pouco além da média.

SEGURANÇA Dos compactos aventureiros, o Ka Freestyle é o que tem o pacote mais completo, com destaque para os seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, rodas de liga leve de 15 polegadas e sistema multimídia. Nesta reestilização, o modelo recebeu melhorias em sua estrutura que subiu sua nota no teste de impacto do Latin NCAP de nenhuma para três estrelas quanto à proteção aos adultos, desempenho que ainda pode melhorar. Com tantos itens de segurança a mais que a versão básica testada pelo programa de avaliação, este aventureiro certamente teria uma performance superior.

CONCORRENTES Não resta dúvida de que pagar quase R$ 70 mil em um hatch compacto, ainda que bem equipado, não é o que podemos chamar de um bom negócio, mas o preço do Ka Freestyle está na média dos concorrentes diretos: o HB20X 1.6 AT Premium (R$ 71.700) é um pouco mais caro, levando vantagem nas rodas de 16 polegadas e ar-condicionado digital, mas devendo muito em itens de segurança; já o Chevrolet Onix Activ 1.4 AT (R$ 68.490) tem o mesmo preço do Ka, porém não traz nada a mais que se destaque; por fim, o Renault (Sandero) Stepway Dynamique 1.6 Easy’R (R$ 66.190) é um pouco mais barato, mas traz a grande desvantagem do câmbio automatizado de uma embreagem (com trocas de marcha desconfortáveis e enorme custo de manutenção), que está com os dias contados, além de rodas de aço de 16 polegadas com calotas, ar-condicionado digital e controle de estabilidade.

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