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Estado de Minas Entrevista

Depois de beijo histórico, Juliana Alves continua bombando na web

Mesmo o término de "Salve-se quem puder", atriz é "marcada" por fãs nas redes sociais por causa da vilã Clotilde, sua personagem em "Ti ti ti"


18/07/2021 04:00

 (foto: Alex Carvalho/GLOBO)
(foto: Alex Carvalho/GLOBO)

As armações de Clotilde em “Ti ti ti” ainda fazem Juliana Alves rir. A atriz guarda com carinho as lembranças de quando deu vida à vilã dissimulada, que passou de secretária à esposa de Jacques Leclair (Alexandre Borges) na novela. Na trama, originalmente exibida entre 2010 e 2011, que está no “Vale a pena ver de novo”, na Globo, a personagem é interesseira, ambiciosa e não poupa ninguém para alcançar seus objetivos. Por isso, seduziu o estilista, que não hesitou em largar Jaqueline (Claudia Raia) para se unir à funcionária.

Na entrevista a seguir, a carioca de 39 anos relembra “Ti ti ti” e o que vivenciou com Clotilde. Além disso, ressalta a importância da vilã na sua trajetória profissional e quais são as cenas mais marcantes. A atriz ainda comenta que mensagens têm recebido do público e fala sobre o saudoso diretor Jorge Fernando (1955-2019), que apostou nela em sua primeira novela, “Chocolate com pimenta” (Globo, 2003-2004).

O que aprendeu interpretando a Clotilde em “Ti ti ti”?
A Clotilde me trouxe grandes aprendizados. Principalmente o exercício de atuação. Era uma personagem diferente de tudo que eu tinha feito até então. Ela possuía uma energia, um ritmo, me exigia uma disposição física e mental que nunca havia exercitado antes. Me colocava totalmente fora da zona de conforto.

Como avalia a relevância dessa personagem na sua carreira?
Artisticamente, Clotilde foi importantíssima porque ela se expunha, demonstrava ser diferente por ser falsa e dissimulada com as pessoas. Tinha essa energia interna, essas ações que me exigiam desprendimento. Foi um jogo interessante e, até hoje, utilizo esses recursos.

Que cena de “Ti ti ti” foi marcante para você?
A do casamento da Clotilde com o Jacques Leclair. E teve a surpresinha da Jaqueline e toda a sequência depois, na casa dele. As com a Nicette Bruno, que interpretava a Júlia, também foram porque tenho na memória os bastidores com ela, sempre enriquecedores. A novela toda me deu muitas alegrias, com cenas irreverentes e situações interessantíssimas que a minha personagem promoveu e nas quais se envolveu.

Como têm sido os comentários do público sobre a novela?
De maneira geral, as pessoas acabam consumindo a arte sem parar para pensar qual é o impacto nas suas vidas. “Ti ti ti” é divertida, tem uma memória afetiva na vida do público. Eu fico feliz de a novela estar novamente no ar. Tenho visto os comentários de quem assiste. Me marcam, me mandam mensagens falando da Clotilde e das situações cômicas. Está sendo bom, inclusive para mim, rever esses capítulos.

Qual foi a importância do diretor Jorge Fernando na sua carreira?
O Jorginho tem um papel fundamental e determinante na minha carreira, por ser o diretor que acreditou em mim no momento que ainda nem tinha pretensão de entrar em uma novela. Já fazia teatro, mas não pensava tanto na possibilidade de atuar na televisão. Ele viu o meu material em vídeo e acreditou que eu pudesse pegar a Selma, a personagem de “Chocolate com pimenta”.

Como era ser dirigida por ele?
Jorginho foi um grande professor, sempre divertido, irreverente, afetuoso, parceiro, e, ao mesmo tempo, rígido e exigente. O convite para “Ti ti ti”, anos depois de “Chocolate com pimenta”, foi melhor ainda, porque o diretor confiar em você, após ter conhecido o seu trabalho, é uma felicidade. Uma das maiores alegrias da minha vida foi quando ele ligou me convidando para fazer a Clotilde. Ele sabia o desafio que era para mim interpretar a personagem naquele momento, com a experiência que eu tinha. (Estadão Conteúdo)


(foto: Globo/Divulgação )
(foto: Globo/Divulgação )

Beijo histórico
“quebra” a web

"Por que esse beijo é tão simbólico? Em um país que aumentou a violência contra mulheres negras e no país que mais mata pessoas LGBTQI+ no mundo, essa cena simboliza o reconhecimento do nosso direito de ter uma vida digna e de ser feliz”, comentou Juliana Alves sobre o beijo histórico que Renatinha, sua personagem em “Salve-se quem puder”, deu em Catatau (Bernardo de Assis). A cena romântica, exibida nos últimos capítulos da novela, na quarta-feira (14/07), foi a primeira da TV aberta entre uma mulher cisgênero e um homem transgênero. O beijo entre eles se tornou um dos assuntos mais comentados na web. "Tão necessária essa cena da Renatinha com o Catatau! Colocar um personagem trans e não resumir ele a isso, mas mostrar a quebra do preconceito, é sobre isso! 'Salve-se Quem Puder', que orgulho!", escreveu a atriz Vitória Strada, que também atuava na trama. O folhetim de Daniel Ortiz terminou ontem (17/07).


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