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Estado de Minas ENTREVISTA/ATOR, 37 ANOS

'A qualidade é o que me move'

Ator de Salve-se quem puder diz que está mais seletivo na escolha de trabalhos


postado em 15/03/2020 04:00

Em Salve-se quem puder, Bruno Ferrari dá vida a Rafael e é apaixonado por Kyra/Cleyde (Vitória Strada) (foto: João Miguel Júnior/Globo)
Em Salve-se quem puder, Bruno Ferrari dá vida a Rafael e é apaixonado por Kyra/Cleyde (Vitória Strada) (foto: João Miguel Júnior/Globo)
Bruno Ferrari interpreta o apaixonado Rafael em Salve-se quem puder, novela das 19h da Globo. Na trama de Daniel Ortiz, o personagem sofre porque pensa que Kyra (Vitória Strada) morreu durante a passagem de um furacão por Cancún, no México. Mal imagina o empresário que a decoradora está sã e salva. Além disso, ela passou a se chamar Cleyde e enviou Alexia/Josimara (Deborah Secco) para protegê-lo dos ataques de Renatinha (Juliana Alves) e do novo sócio, Renzo (Rafael Cardoso). Segundo Bruno, o período de luto demorará a passar para o rapaz. Na entrevista a seguir, o ator de 37 anos fala da parceria com Vitória Strada e revela como ficou mais seletivo para escolher os projetos dos quais participa.

Como está sendo repetir a parceria com a Vitória Strada?
É ótimo trabalhar com a Vitória de novo. A princípio, não sabia que seria com ela, porque tinha outra atriz cotada para fazer a Kyra. Mas achei excelente a mudança, pois já temos uma parceria desde a época de Tempo de amar (Globo, 2017).

Você acha que o Rafael pode ficar com raiva da Kyra ao saber que ela sobreviveu ao furacão e não contou para ele?
Não sei como o Rafael vai reagir quando a Kyra reaparecer. Acho que, num primeiro momento, o personagem vai ter que saber o contexto em que aconteceu tudo isso.

Pode surgir um novo amor na vida de Rafael?
Sim, pode ser que ele se apaixone por outra mulher. Se uma pessoa desaparece e você não sabe se ela realmente morreu, isso é terrível. O luto demora muito mais tempo do que o de alguém que você enterrou. Tem a Renatinha, a secretária dele, que é uma ex-namorada. Ela tenta reconquistá-lo, mas não sei até quando ele vai conseguir segurar essa onda.

As manias do Rafael poderiam ser caracterizadas como TOC?
Faço o Rafael muito baseado no texto. Ele tem algumas manias, mas não sei se chega a ser TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). No entanto, o personagem tem algumas crises por conta da morte da Kyra. Isso causa ansiedade e intensifica esse comportamento. Só que todo mundo tem um pouco dessa mania de limpeza, de organização.

Com o passar do tempo, você ficou mais seletivo em relação ao trabalho?
Sim, tanto para teatro como para cinema e TV. Tem muitas séries boas sendo feitas. Por exemplo, fiz Impuros (2019), que é uma produção ótima da Fox. Estou na segunda temporada e ia fazer a terceira, mas não deu porque agora estou na novela.

O que você leva em consideração para escolher um projeto?
O que me move é sempre a qualidade do trabalho. Quando fui para a Record, por exemplo, foi por causa do Lauro César Muniz, que é um autor que admiro muito. Dali em diante, fui caminhando para outros projetos. Voltei para a Globo quando me chamaram para Liberdade, liberdade (2016), com direção do Vinícius Coimbra, pois já tinha trabalhado com ele duas vezes. 


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