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Documentário sobre Michael Jackson gera processo à HBO


postado em 24/02/2019 05:09

Michael Jacksoné acusado de abusar de duas crianças no filme Leaving Neverland, que a HBO quer exibir em 3 e 4 de março (foto: STR/AFP)
Michael Jacksoné acusado de abusar de duas crianças no filme Leaving Neverland, que a HBO quer exibir em 3 e 4 de março (foto: STR/AFP)


A administração do patrimônio de Michael Jackson interpôs na última quinta-feira (21) ação de US$ 100 milhões (cerca de R$ 374,18 milhões) contra a HBO para evitar que o canal pago exiba um documentário sobre o astro pop. O filme, que trata de supostos casos de abuso sexual envolvendo o cantor americano, traz o depoimento de dois homens que, na infância, teriam sido abusados sexualmente pelo artista.

O processo, de 53 páginas, apresentado em uma corte de Los Angeles, sustenta que a HBO violaria uma cláusula contratual que a impede de falar negativamente do rei do pop se chegar a transmitir Leaving Neverland, que estreou este ano no Festival de Sundance.

“Michael Jackson é inocente, ponto”, destacou a ação. “Em 2005,  Jackson foi submetido a um julgamento (...) e  liberado por um júri. Dez anos se passaram e ainda estão ali aqueles que se beneficiaram de seu enorme êxito mundial e se aproveitaram de suas excentricidades”, acrescentou o texto.

O documentário de quatro horas, dividido em duas partes, está previsto para ser lançado no início de março e inclui os depoimentos de Wade Robson e James Safechuck, que garantem ter sofrido abusos sexuais do rei do pop quando tinham 7 e 10 anos, respectivamente.

Em comunicado, a HBO reiterou que vai exibir o documentário, como estava previsto. “Apesar das medidas desesperadas tomadas para minar o filme, nossos planos continuam sendo os mesmos”, afirmou a emissora. “A HBO seguirá adiante com a exibição de Leaving Neverland, em duas partes, em 3 e 4 de março”, acrescentou. “Isto permitirá a todo mundo avaliar o filme por si mesmo”, concluiu o canal pago.

A ação sustenta que, em 1992, a HBO exibiu uma apresentação de Michael Jackson em Bucareste, durante a turnê mundial Dangerous, e que naquele momento aceitou uma cláusula que a impede de falar mal e causar danos à reputação do artista; “Em violação, tanto das normas básicas do jornalismo documental quanto dos termos explícitos do acordo, a HBO desacreditou o legado de Jackson ao emitir um trabalho que conta um só lado da história contra Jackson, baseado exclusivamente nos relatos falsos de dois mentirosos em série comprovados”, diz a ação.

A mesma ação pede à Corte que determine à HBO participar de arbitragem não confidencial que poderia custar ao canal US$ 100 milhões se for declarado responsável. Jackson, que morreu em 25 de junho de 2009,  após overdose do anestésico propofol, enfrentou várias acusações de abuso sexual infantil. Além de sua absolvição, em 2005, o artista pagou US$ 15 milhões em 1994 em um acordo judicial devido a acusações que envolviam outro menino. (AFP).


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