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Estado de Minas

Pitch Digital: Veja três experiências que deram certo nas redes sociais de nicho


postado em 11/06/2011 19:16 / atualizado em 11/06/2011 19:23

Havar Comunicação(foto: Empreendedores conta sua trajetória de sucesso durante evento de tecnologia Pitchers Digital)
Havar Comunicação (foto: Empreendedores conta sua trajetória de sucesso durante evento de tecnologia Pitchers Digital)

Pode ser mais fácil ganhar dinheiro com uma rede social de nicho do que com divulgação do seu negócio no Facebook. Mas a iniciativa exige um perfil realmente empreendedor, com muitas horas de dedicação, organização e planejamento para que a ideia tenha sucesso no curto e no longo prazo. As dificuldades, soluções e as vitórias vividas por quem trilhou esse caminho foram a tônica da segunda parte do Pitchers Digital na tarde desta sábado, realizado na PUC Minas São Gabriel, em
Belo Horizonte.

Os donos das redes www.skookb.com.br, www.filmow.com e www.cromaz.com.br contaram como mudaram suas vidas a partir de um empreendimento digital. "Não posso revelar quanto a gente ganha, mas perdi 12 anos da minha vida antes do Skoob", afirma Lindenberg Moreira, idealizador da rede social criada para quem ama ler. Skoob é o mesmo que books ao contrário. Quando a rede entrou no ar, ainda incompleta e em teste, com investimento de cerca de R$ 18,00 - porque ele mesmo fazia tudo - foram 300 usuários no primeiro dia.

Depois de recusar propostas de compra de 4 dígitos, que chegaram a tirar seu sono, o negócio cresceu tanto que teve que sair de casa. Hoje são 350 mil usuários cadastrados, mais de 27 milhões de pageviews por mês, contrato com 18 editoras,

parceria com importantes sites de venda do mercado, além de projeto de criação de espaço para novos banners. O carro chefe de divulgação da rede é o Twitter. No final das contas, foi melhor não vender a ideia logo no começo.

O sucesso não é gratuito. Lindenberg continua se dedicando para fazer o negócio crescer. "Durmo cerca de 4 horas por dia e o resto é ficar pensando no escuro", diz. Tem que ter vontade de fazer, perder horas de sono, programar. Para quem está começando ele indica dois livros para aprender a linguagem dos investidores - que podem querer comprar a sua boa ideia: Start Up e A Arte do Começo.

Wanderson Niquini, do já chamado paraíso dos finéfilos www.filmow.com também pensa que perdeu dinheiro e dez anos de sua vida antes de começar a investir na rede. O site que hoje sustenta quatro sócios foi lançado em 1º de abril de 2009 com recursos básicos e hoje tem 140 mil cadastrados, cerca de 13 milhões de pageviews e contratos e parcerias com empresas como Sony, Disney e Playarte.

Integrado com twitter e Facebook, o filmow desenvolve até aplicativos específicos para datas como o Dia dos Namorados, sugerindo filmes para ver a dois. Cheio de planos, ele conta que em julho vai viver o boom do Filmow. "Vamos entrar com uma identidade visual toda diferente na América Latina, em espanhol e inglês e com versões para iPhone, iPad e Android. "Fico umas 16 horas na internet", diz. Os outros donos do site também são hard users.

Já Pablo Curty, da rede social de vizinhos Cromaz.com.br, que começou a funcionar em janeiro, diz que já apagou muito incêndio e teve que deixar as ferramentas mais interessantes da rede para uma segunda etapa. A rede ainda não rende o dinheiro que gasta, mas já conseguiu três investidores. "A proposta é fazer as pessoas se encontrarem no offline, ao contrário do Facebook, que não te incentiva a ter uma interação real com as pessoas", explica.

Antes dos cerca de 150 mil usuários, a ideia sofreu por falta de receita e estrutura. "O grande problema foi a questão do servidor. Tínhamos que aumentar a estrutura, só que não havia dinheiro", diz. Depois de ir atrás de uma consultoria e não chegar a um acordo sobre um plano de negócios, eles resolveram apostar em pessoas conhecidas. Melhor do que ter um investidor grande, já que muitas vezes ele ajuda para levar a maior fatia do bolo. "A segunda versão do Cromaz sai daqui a um mês e meio, totalmente diferente", garante. Para ele, o começo foi um bom laboratório, com a opinião do usuário.

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