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Estado de Minas

Pitch Digital: Sucesso da mulher em negócios na web depende da personalidade e da consciência


postado em 11/06/2011 13:35 / atualizado em 11/06/2011 19:23

Palestrantes discutem tendências do marketing feminino na internet(foto: Elaine Pereira/Portal Uai/D.A Press)
Palestrantes discutem tendências do marketing feminino na internet (foto: Elaine Pereira/Portal Uai/D.A Press)
 

O mercado feminino é considerado o mais forte do mundo. Mas qual o diferencial da mulher no empreendedorismo digital? A personalidade, o estilo, a consciência da importância do seu poder de compra, de sua opinião e de sua essência feminina. Sem isso fica mais difícil criar um diferencial e uma ideia realmente inovadora e convincente no competitivo mundo virtual. Além de disseminar dicas valiosas para quem quer ganhar dinheiro na internet, a palestra de abertura do Pitch Digital deste sábado, em Belo Horizonte, reuniu nomes de destaque em empreendedorismo e internet para discutir o Mercado Feminino Digital.

Para a consultora de marketing Adriana Torres, é justamente a essência feminina que permite à mulher vender para as mulheres melhor do que os homens. Para a consultora, elas fazem um uso melhor da grande moeda do século XXI: a informação, enquanto os homens ainda se sobressaem mais nas áreas onde a demanda por tecnologia é maior. "A mulher ganha (do homem) porque comunicação é o grande atributo da feminilidade. O homem precisa aprender a compreender o processo de compra da mulher, que é muito mais complexo do que o do homem. Ela compra se for rosa, se for amarelo, se tiver o valor x. Se o produto não atender 455 itens, ela não compra", afirma. Todo esse conhecimento tem que ser usado no empreendedorismo digital. "Mais de 80% dos imóveis são comprados pela mulher ou pela decisão da mulher. Mais de 50% dos automóveis são adquiridos pelas mulheres. Cadê as agências fazendo coisas para atraí-las?", completa.

Outro segredo do sucesso digital estaria também na honestidade. "Inovação na web é ser verdadeiro. Poucas empresas e pessoas são assim. Eu tenho uma bandeira extremamente honesta que incomoda muita gente. Tem gente que me chama de metida, louca, mas eu estou me lixando, é um compromisso com meus valores. Se você quer inovar, comece sendo sincero, transparente, sendo coerente com seus valores. Você vai estar 50% na frente da maioria", diz.

Já a mestranda e blogueira Raquel Camargo, dona do www.twitbrasil.org, diz que há outra forma de se sobressair nesse meio. Registrando sua marca pessoal. "A mulher tem a tendência maior a se registrar como pessoa. Percebo que muitas estão se tornando produtos, mas não no sentido negativo. A personalidade e a credibilidade dela tem essa força. Então ela começa a se destacar", explica, exemplificando com casos de tuiteiras e blogueiras que ganharam fama e conseguiram seguidores a partir de características pessoais que acabaram agradando muita gente."Elas  investiram na personalidade delas. O homem pensa mais no produto fechado, não mistura muito bem a identidade dele com o que está sendo vendido", diz.

Para Raquel, a valorização do mercado de estética, tradicional do universo feminino, é apenas um dos campos de ação. "Há um mercado infinito além da roupa e da estética, como o de prestação de serviço. Você tem que pensar que seu público pode ser masculino e feminino. Se você está criando um produto que não tem um nicho baseado em gênero, tem que pensar em todo mundo. "O que eu faço, por exemplo, é uma coisa específica de mercado feminino? Não. Mas o que eu faço é de um jeito que outro homem ou mulher não faria. E também é uma questão de estratégia", salienta.

Thiago Batittuci, que trabalha junto com Chris Guerra no blog Hoje vou assim, que acabou virando uma empresa de sucesso, defende uma idéia na mesma linha. "Hoje a busca é por estilo. Cada mulher tem que ter o seu. Por isso existem tantos blogs de moda. O nosso hoje tem 500 mil acessos por mês e temos 11,2 mil seguidores no twitter. É aparecer uma peça que ela usa e é automaticamente procurada nas lojas. A Maria Bonita esgotou uma peça nas lojas de BH porque ela usou uma peça que postou no blog", conta.

Segundo ele, o blog hoje é muito mais comportamento do que moda, apenas. "Ela vende a opinião dela. Isso é uma coisa que vocês não deviam passar por cima. O que a Chris usa ela tem no guarda-roupa. Faz propaganda de graça, não aceita receber para vestir o que não gosta. Vende porque a sua opinião influencia muita gente. E em algumas situações do mercado, os produtos começam a virar a cara da formadora de opinião. Mas a gente pensa em como estar nesse mercado sem sem prostituído", defende.

Mais de 250 participam do Pitch Digital até o final da tarde deste sábado. Além da discussão sobre o Mercado Feminino Digital, oito projetos de empreendedorismo na internet foram analisados, avaliados e receberam dicas de especialistas do setor para que sejam complementados ou modificados para que tenham sucesso. Para saber mais sobre o evento visite o site www.pitchers.com.br.

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