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Estado de Minas VÔLEI

Sai campeão ou tira-teima

Minas e Cruzeiro fazem segundo jogo da final da Superliga Masculina. Equipe celeste ergue a taça se vencer


01/05/2022 04:00

Depois do Ginásio Divino Braga, em Betim, agora será a vez de o Sabiazinho, em Uberlândia, receber o clássico da final mineira da Superliga Masculina. Minas e Cruzeiro se enfrentam hoje, às 10h, com transmissão da TV Globo e do SporTV. O time celeste vai conquistar o heptacampeonato em caso de triunfo, enquanto os minas-tenistas precisam ganhar para forçar o terceiro e decisivo confronto, em 10 de maio.

Em Betim, com mais de 5 mil pessoas na arquibancada, o Cruzeiro bateu o Minas em jogo emocionante e repleto de reviravoltas, por 3 sets a 2, sábado passado. Com isso, a Raposa será campeã pela sétima vez da Superliga caso vença no Triângulo.

A inédita final mineira reúne o maior vencedor nacional, o Minas, com nove conquistas – quatro na Superliga –, e o papa-títulos Cruzeiro, campeão em seis edições. Os rivais levantaram taças nesta temporada: a Raposa foi campeã do Mundial de Clubes (pela quarta vez) em dezembro e ainda faturou o Sul-Americano, a Supercopa e o Mineiro. Os minas-tenistas ergueram o troféu da Copa Brasil de Vôlei.

O Minas, que fez a melhor campanha na primeira fase da Superliga, tentou mandar o segundo (e o terceiro, se vencesse) confronto da final em casa. Mas o regulamento determina capacidade mínima de 5 mil pessoas para a série decisiva, o que inviabilizou a disputa na Arena MTC (com espaço para 3,6 mil torcedores). No Sabiazinho cabem até 7,6 mil.

No Minas, o técnico Nery Tambeiro minimizou a definição longe de BH e disse que o grupo está concentrado na busca pelo objetivo, que é prolongar a disputa até a terceira partida. “É sempre uma guerra. O outro lado vai querer encerrar a série, nós queremos levar para a terceira partida. O adversário é muito qualificado, sabemos das qualidades do Cruzeiro e que eles crescem nessa hora. Mas o Minas tem fome de títulos e vamos entrar para buscar a vitória", projetou.

EQUILÍBRIO 

Do lado celeste, o técnico Filipe Ferraz, que busca o quinto título no comando da equipe em menos de um ano de trabalho, previu um confronto equilibrado e demonstrou respeito ao adversário. "Creio que o Minas vai continuar vindo com a força máxima deles no saque, e eles têm um levantador muito qualificado (William). Oscilamos no primeiro jogo, não seguimos o sistema tático, mas depois retomamos e conseguimos a vitória", avaliou.

"Temos de estudá-los o máximo possível, mas creio que o nosso time está preparado para enfrentá-los também nesta segunda partida. Estamos fazendo um trabalho incrível nesta temporada, resultado do esforço de todo o grupo", destacou o ex-ponteiro, que esteve presente em quadra nas conquistas do Cruzeiro pela Superliga e agora mira a taça como treinador. (VR)

Equipe feminina do Minas
GLADYSTRON RODRIGUES/EM/D.A PRESS (foto: Equipe feminina do Minas bateu o Praia na sexta, no segundo duelo da finalíssima, disputada em Brasília)

Festa para as tricampeãs no desembarque

O Minas foi recebido com festa no desembarque no aeroporto de Confins, na Grande BH, na manhã de ontem, após a conquista do tricampeonato consecutivo da Superliga Feminina. A delegação da equipe mineira teve à tarde uma recepção especial também na sede do clube.

O time de BH faturou a taça da competição nacional ao vencer o Praia na segunda partida da decisão por 3 sets a 1. A partida foi disputada na sexta-feira (29), na Arena Nilson Nelson, em Brasília. As parciais foram de 26/24, 18/25, 25/15 e 25/17.

O Minas repetiu o placar do primeiro jogo, na semana passada, e evitou a necessidade de um terceiro confronto. 

Foi o quarto título do clube minas-tenista na história da Superliga Feminina – também faturou a antiga Liga Nacional de 1992/93.

Por sua vez, o Praia, que fez a melhor campanha na fase de classificação, amargou mais um vice diante das rivais e teve adiado o sonho do bi. O time do Triângulo ergueu a taça uma vez, em 2017/18, diante do Rio de Janeiro, então comandado pelo técnico Bernardinho. (LHC)

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