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Estado de Minas CRUZEIRO

Cruzeiro tem média de um técnico a cada três meses na 'era Sérgio'

Felipe Conceição foi o quarto treinador demitido desde que o presidente assumiu a gestão do clube, em junho de 2020


10/06/2021 07:12 - atualizado 10/06/2021 07:15

Enderson Moreira, Ney Franco, Luiz Felipe Scolari e Felipe Conceição: os quatro técnicos dos 12 primeiros meses de Sérgio Rodrigues(foto: Montagem com fotos de Bruno Haddad e Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Enderson Moreira, Ney Franco, Luiz Felipe Scolari e Felipe Conceição: os quatro técnicos dos 12 primeiros meses de Sérgio Rodrigues (foto: Montagem com fotos de Bruno Haddad e Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
No Cruzeiro desde junho de 2020, o presidente Sérgio Santos Rodrigues buscará seu quinto treinador após a saída de Felipe Conceição. O agora ex-técnico da Raposa foi demitido nessa quarta-feira depois da eliminação na terceira fase da Copa do Brasil diante da Juazeirense, da Bahia. 

Antes de Conceição (fevereiro a junho de 2021), ocuparam o posto Enderson Moreira (março a setembro de 2020) - contratado ainda pelo ex-presidente José Dalai Rocha, mas demitido por Sérgio -, Ney Franco (setembro a outubro de 2020) e Luiz Felipe Scolari (outubro de 2020 a janeiro de 2021). Com as frequentes mudanças, o Cruzeiro tem, desde o início da atual administração, média de um treinador a cada três meses.

No último dia 29, em pronunciamento, o presidente elogiou a garra do Cruzeiro no primeiro jogo na Série B do Campeonato Brasileiro. “A gente sabe que, por causa do resultado, muita gente vem achar que está tudo errado, que está ruim, e não está. A gente tem que melhorar e vamos melhorar”, garantiu Sérgio após a derrota celeste por 3 a 1 para o Confiança, em Aracaju, Sergipe.

“Acho que o espírito que a gente viu aqui no vestiário, depois do jogo, no intervalo, como os atletas estão se sentindo, o que buscam, isso prova que nossa caminhada é longa. Eu sempre falo que o importante é como termina e não como começa. Não é porque começa aqui desta forma aqui que a gente tem que desanimar”, complementou na ocasião. 

Onze dias depois, já com a derrota por 1 a 0 para a Juazeirense e a eliminação da Copa do Brasil nos pênaltis (3 a 2), Sérgio adotou outro discurso e criticou a falta de resultados. Em novo pronunciamento, ele afirmou que o “Cruzeiro não pode admitir” duas derrotas seguidas na Série B, além de uma saída precoce no torneio mata-mata. 

“Começar o Brasileiro, que sempre foi nosso objetivo, com duas derrotas, nunca foi uma coisa que o Cruzeiro pode admitir”, disse. "A gente tem que corrigir o rumo enquanto estamos no começo, enquanto ainda temos tempo. Em razão disso, a gente conversou com o Felipe (Conceição) aqui e demos a descontinuidade ao trabalho dele”, complementou.

Comparações com Wagner

Em 2019, último ano da gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, o Cruzeiro também trocou de treinador com muita frequência. Naquela temporada, que marcou o rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro, foram quatro profissionais. Entre janeiro e dezembro, passaram pelo cargo Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista. 

Direção também é rotativa

Não só no posto de treinador as mudanças no Cruzeiro se tornaram constantes. Na direção, a alta rotatividade se repete. Contratado na última semana, Rodrigo Pastana, ex-CSA, é o quarto executivo de futebol na gestão de Sérgio Rodrigues.

Antes dele, ocuparam o cargo Ricardo Drubscky - contratado pelo ex-presidente José Dalai Rocha, mas demitido por Sérgio -, Deivid, hoje diretor-técnico do clube, e André Mazzuco, que optou pela saída no fim do mês passado após receber convite do Santos.

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