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Estado de Minas COVID-19

Árbitro Igor Junio Benevenuto trabalha em UPA contra a COVID-19

Um dos principais nomes do quadro de arbitragem da FMF, ele é formado em enfermagem e complementa a renda na unidade de saúde de Sete Lagoas


postado em 04/04/2020 04:00

Um dos principais árbitros de Minas, Igor Junio Benevenuto está atuando como enfermeiro durante a pandemia(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 18/2/18)
Um dos principais árbitros de Minas, Igor Junio Benevenuto está atuando como enfermeiro durante a pandemia (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 18/2/18)


Com a paralisação dos campeonatos pelo Brasil, o apito, os meiões e o calção saem de cena para dar lugar à roupa branca, o termômetro e o aparelho de medir a pressão. Durante o período de pandemia do novo coronavírus, essa será a rotina do árbitro Igor Junio Benevenuto, de 39 anos, que vem atuando como enfermeiro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Sete Lagoas. Enquanto o futebol estiver em pausa, a missão será atender pacientes de todas as enfermidades, incluindo os casos de COVID-19.

Igor Junio tem sido um dos principais árbitros de Minas Gerais, promovido pela Comissão Nacional de Arbitragem a aspirante Fifa em 2015. Fora dos gramados, formou-se em enfermagem, mas vinha atuando como assistente parlamentar na Câmara Municipal de Belo Horizonte. “Estava trabalhando na Câmara até pouco tempo, mas pedi exoneração. Nesta semana, comecei a atuar na minha área para não ficar parado, ter uma renda extra e também ajudar a população na questão do coronavírus enquanto o futebol estiver parado”, afirma.

Ele acredita que, nessa época em que as unidades de saúde estarão cheias, seu trabalho pode ajudar a salvar vidas: “Se tenho esta formação e posso ajudar a sociedade, nada mais justo do que colocar em prática agora. Mesmo que esteja na linha de frente, com maior risco de contaminação, acredito que posso ajudar quatro ou cinco pessoas, o que já será importante”.

Ao mesmo tempo em que trabalha como enfermeiro, Igor aproveita a paralisação dos campeonatos para avaliar o trabalho técnico nos gramados. Diariamente, ele e outros árbitros nacionais estão em contato com a CBF para fazer os treinos em casa, com o uso de videoaulas, além do auxílio de profissionais como psicólogos e preparadores físicos. Diariamente, eles participam de questionários on-line e reveem lances de jogos pelos campeonatos nacionais em que houve interferência do árbitro de vídeo ou não.

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