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Estado de Minas FUTEBOL MINEIRO

Sem Réver em campo

Atlético segue preparação para partida pela segunda fase da Copa do Brasil sem defensor, que treinou em separado, após ser substituído no jogo que tirou time da Sul-Americana


postado em 25/02/2020 04:00


 
Jogadores treinaram ontem na Cidade do Galo e hoje viajam para Pernambuco, onde enfrentam o Afogados da Ingazera pela Copa do Brasil(foto: Bruno Cantini/Agência Galo)
Jogadores treinaram ontem na Cidade do Galo e hoje viajam para Pernambuco, onde enfrentam o Afogados da Ingazera pela Copa do Brasil (foto: Bruno Cantini/Agência Galo)



Eliminado na primeira fase da Sul-Americana pelo pouco expressivo Unión, da Argentina, o Atlético concentra seus esforços na Copa do Brasil. Amanhã, às 21h30, o Galo vai a Pernambuco enfrentar o Afogados da Ingazeira, pela segunda fase do torneio nacional, no Estádio Vianão. Ontem, segunda-feira de carnaval, o técnico Rafael Dudamel comandou treinamento sem a presença do zagueiro e capitão Réver. O defensor apareceu no gramado da Cidade do Galo, mas fez um trabalho em separado. Substituído no segundo tempo do jogo contra o Unión, da Argentina, na última quarta-feira, Réver passou por exame de imagem, mas não teve lesão constatada. O defensor de 35 anos teve apenas uma inflamação no tendão.

A possível ausência de Réver pode alterar os planos de Rafael Dudamel para a partida em Pernambuco. No último jogo, o treinador escalou o Galo com três zagueiros – Réver, Gabriel e Igor Rabello. Caso opte pela manutenção dessa formação, Dudamel pode contar com Maidana, que substituiu Réver contra o Unión.

Outro que não participou das atividades com o grupo alvinegro foi o lateral-direito Patric, que também sente dores na coxa esquerda e ficou na fisioterapia. Entretanto, a ausência do lateral não deve ser uma dor de cabeça muito grande para Dudamel, que, além de Guga, titular contra o Unión, tem Mailton à disposição. A delegação do Atlético viaja para Pernambuco hoje, às 10h.

Para o lateral-direito Guga, a frustrante queda na competição continental aumenta a responsabilidade do Galo na sequência da temporada, sobretudo neste próximo compromisso. “É um jogo extremamente decisivo. Infelizmente, a gente acabou deixando escapar a vaga na Sul-Americana, então a responsabilidade para a Copa do Brasil acaba dobrando. Com certeza, a gente encara o jogo como uma decisão e tem que buscar a classificação lá”, disse Guga em entrevista coletiva ontem, na Cidade do Galo.

Distância, cansaço e estádio acanhado

Além dos 1.941 quilômetros que separam Belo Horizonte da cidade de Afogados da Ingazeira, Guga considera que o Galo terá como dificuldades a vontade do adversário em superar uma grande equipe do futebol brasileiro e as instalações modestas do Estádio Valdemar Viana de Araújo, o Vianão. “Sabemos que vai ser um jogo complicado. Já demos uma olhada no campo, iluminação, isso tudo atrapalha. Sabemos da dificuldade que vai ser, por conta de sermos um time grande. Claro que respeitando o adversário, toda equipe que joga contra a gente se doa ao máximo para nos complicar. (...) A gente deu uma pequena olhada no jogo contra o Santa Cruz. Ainda estávamos concentrados para o jogo contra o Unión. Percebemos bastantes dificuldades em termos do estádio de lá. Grama muito alta, iluminação não muito boa”, ponderou o lateral.

Normalmente, o Vianão tem capacidade para 2.000 pessoas. Mas para o duelo com o Atlético, a diretoria do Afogados instalou arquibancadas móveis e o estádio poderá receber 5.000 torcedores. Ao mesmo tempo em que elencou as possíveis adversidades encaradas pelo Atlético, Guga afirmou que todas as dificuldades podem ser superadas se a equipe estiver concentrada e empenhada em conseguir o resultado.

“A gente sabe que tem muitas coisas que podem atrapalhar. Mas tenho certeza de que se todo mundo estiver bem focado, bem ligado para esse jogo, acho que essas pequenas coisas não vão fazer diferença. A gente não pode se apegar a viagem longa, a campo, a iluminação, enfim, que a gente sabe que é algo que pode nos atrapalhar. Mas se a gente estiver 100% focado neste jogo, acredito que a gente vai sair de lá com o resultado”, finalizou o jogador.




enquanto isso...
...Lucas Cândido vai para a Chapecoense

O volante Lucas Cândido defenderá a Chapecoense na temporada 2020. O jogador de 26 anos foi liberado pelo Atlético para fazer exames e assinar contrato com a Chape até o fim da Série B. Lucas Cândido vai jogar a Série B pelo segundo ano seguido. No ano passado, o volante defendeu o Vitória na competição nacional. Ele marcou dois gols e deu uma assistência com a camisa do Leão. Revelado pelo Atlético em 2013, Lucas Cândido se mostrou apto para cumprir a função de lateral-esquerdo. Nessa posição, ele foi titular no time que disputou o Mundial de Clubes da Fifa (derrota para o marroquino Raja Casablanca na semifinal, por 3 a 1, e vitória sobre o Guangzhou Evergrande, da China, na disputa pelo terceiro lugar: 3 a 2). A sequência de Lucas Cândido no Galo foi prejudicada por causa de lesões no joelho e na coxa. Por isso, ele fez “apenas” 63 jogos pelo clube em quase seis anos no elenco. Ele marcou três gols e conquistou dois títulos: Copa Libertadores, em 2013, e Campeonato Mineiro, em 2015.



Moreno deve estrear contra o Uberlândia


As cinco partidas de 'seca' de Roberson e a necessidade de voltar a vencer para retornar ao G4 do Campeonato Mineiro devem levar o Cruzeiro a mudar o ataque diante do Uberlândia, às 16h de domingo, 1º de março, no Mineirão, pela sétima rodada. O provável titular será Marcelo Moreno, recém-contratado ao Shijiazhuang Ever Bright, da China. Ele já participou de treinamentos na Toca da Raposa II e aguarda apenas publicação de seu vínculo no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Para defender o Cruzeiro, pelo qual nutre grande carinho e identificação, Moreno abriu mão de R$ 43 milhões em dois anos restantes de contrato com o Ever Bright. Na apresentação, usou uma "camisa" azul pintada no corpo e falou sobre o desejo de participar do processo de reconstrução do clube. O primeiro desafio do boliviano em 2020 é o estadual, título que conquistou em suas passagens anteriores – 2008 e 2014 –, com dez gols acumulados em 17 jogos (média de 0,58).

Na edição do Campeonato Mineiro de 2008, Moreno balançou a rede seis vezes em oito jogos e foi o vice-artilheiro da competição, com um tento a menos que Jajá, do Guarani. Naquele ano, o centroavante boliviano marcou um gol em cada jogo da decisão estadual, contra o Atlético. A Raposa goleou o rival na ida, por 5 a 0, e venceu a volta por 1 a 0. À época, o comandante também era Adilson Batista, novamente técnico da equipe celeste.

No primeiro semestre de 2008, Moreno disputou 19 jogos e marcou 15 gols pelo Cruzeiro, sendo vendido em maio ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 9 milhões de euros (R$ 23,5 milhões). O clube mineiro ficou com 40% do valor da negociação – por volta de R$ 9,4 milhões.

Em 2014, Marcelo Moreno voltou a jogar pelo Cruzeiro, desta vez emprestado pelo Grêmio, que havia adquirido 70% de seus direitos ao Shakhtar, por 6 milhões de euros. No Mineiro daquele ano, o 'Flecheiro' anotou quatro gols em nove partidas disputadas. Nas finais, a equipe treinada por Marcelo Oliveira defendeu a vantagem por ter feito melhor campanha na fase classificatória e conquistou a taça com dois empates sem gols diante do Atlético.

Outras marcas 

Na segunda passagem pela Toca da Raposa II, Marcelo Moreno registrou bons números – 24 gols em 57 partidas – e também foi campeão do Campeonato Brasileiro. Por mais de três anos, o atacante foi o maior artilheiro estrangeiro da história do Cruzeiro, com 45 gols em 93 jogos. Somente em 2018 é que foi superado pelo uruguaio Arrascaeta – 50 gols em 188 partidas. Em toda a carreira, Moreno estufou as redes 179 vezes. Entre os nove clubes que defendeu, o Cruzeiro foi o que ele mais marcou. Pela Seleção Boliviana, foram 18 gols.


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