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Estado de Minas ATLÉTICO

Rodrigo Santana na corda bamba

Depois de um começo promissor, sequência de derrotas faz com que o trabalho do técnico alvinegro comece a ser questionado, seguindo um roteiro parecido com o que ocorreu com Thiago Larghi em 2018


postado em 21/09/2019 04:00 / atualizado em 20/09/2019 20:38

O técnico Rodrigo Santana começa a ter o seu trabalho contestado(foto: Bruno Cantini/Atlético)
O técnico Rodrigo Santana começa a ter o seu trabalho contestado (foto: Bruno Cantini/Atlético)

Ele assumiu o Atlético num momento turbulento em abril, pós-demissão de Levir Culpi. Conseguiu levar a equipe à evolução tática nos primeiros meses de trabalho, desenvolveu um novo padrão de jogo e chegou a liderar o Campeonato Brasileiro. Mas, depois de perder seis das últimas oito partidas – pior momento alvinegro na temporada –, o técnico Rodrigo Santana começa a sofrer os primeiros questionamentos desde que aceitou a proposta para conduzir o Galo em 2019.

O treinador tem como desafios imediatos atingir o sucesso com o Atlético nas duas frentes que ainda restam na temporada, nas quais a equipe não anda bem: tem de voltar a vencer no Brasileiro depois de cinco derrotas consecutivas e buscar a classificação à decisão da Sul-Americana contra o Colón, após perder o jogo de ida por 2 a 1, na Argentina. O discurso da diretoria é de que o treinador tem aval para desenvolver o trabalho da melhor forma, mas sabe-se que os resultados determinarão se ele continuará no cargo ou não até o fim do ano.

Curiosamente, Rodrigo Santana vive situação parecida com a que viveu Thiago Larghi na última temporada. Como o atual treinador, Larghi assumiu trabalho em andamento depois da saída de um treinador experiente (Oswaldo de Oliveira) e ficou por meses como interino no cargo. Depois da Copa do Mundo da Rússia, a diretoria do Atlético optou pela efetivação do então comandante, que permaneceu no cargo somente até outubro. Ele foi dispensado após a queda repentina de rendimento do Galo no Brasileiro. Logo, o clube contratou Levir Culpi.

Como Larghi, Rodrigo vê o time cair de produção gradativamente em meio à reta decisiva das competições. Mesmo que ainda trabalhe com um grupo carente em diversas posições, o atual técnico vem se complicando devido a algumas escolhas que não deram certo. Na Argentina, por exemplo, Rodrigo optou pela entrada do argentino Franco Di Santo entre os titulares, mas o jogador teve de deixar o jogo no segundo tempo por falta de preparo físico. O comandante também optou pela volta de Cazares (envolvido em atos de indisciplina e polêmicas extracampo), deixando no banco de reservas o prata da casa Bruninho, que foi elogiado e marcou gol na derrota para o Internacional por 3 a 1, em pleno Horto.

Nessa mesma partida, Rodrigo escalou o paraguaio Ramón Martinez como primeiro volante, deixando Zé Welison no banco de reservas – o gringo não poderia jogar na Copa Sul-Americana por ter defendido o Guaraní na primeira fase. Sem entrosamento e o mesmo ritmo dos demais titulares, Zé Welison foi o principal ponto fraco da equipe na partida contra o Colón e se mostrou perdido em vários lances.

Não bastassem os vários problemas na equipe, o treinador tem de administrar também a situação envolvendo o meia-atacante Luan, que não foi relacionado para a viagem na Argentina. Um dos atletas mais vencedores no atual grupo, o jogador não tem rendido o esperado e teria se irritado com a falta de oportunidades. No início do ano, ele quase acertou a transferência para o Corinthians, depois de ser indicado pelo técnico Fábio Carille.

Nova viagem

E não há muito tempo para absorver a derrota na Argentina. O grupo desembarcou ontem pela manhã em Confins, se prepara hoje e amanhã em Belo Horizonte e logo viaja para Florianópolis, onde encara o Avaí, segunda-feira, na abertura do returno do Brasileiro. O treinador tende a mesclar alguns reservas no time titular, pois o alvinegro volta a campo quinta-feira para encarar novamente o Colón, desta vez no Mineirão.


Incoerências do treinador

  1. Escalar o paraguaio Martínez contra o Inter, impedindo Zé Welison de ganhar ritmo para o jogo contra o Colón
  2. Não dar sequência a Bruninho, que foi elogiado contra o Inter
  3. Punir e rapidamente voltar atrás na decisão de manter Cazares fora do time por atos de indisciplina
  4. Optar por dois zagueiros pesados e sem velocidade (Leonardo Silva e Réver) diante de um ataque rápido como o do Inter, cheio de jogadores jovens
  5. Preferir a entrada de Di Santo contra o Colón, mesmo sabendo que o jogador não estava 100% fisicamente
  6. Substituições equivocadas, como tirar Martínez para a entrada de Di Santo contra o Inter, deixando o time mais exposto

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