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E o chororô não para...


postado em 04/07/2019 04:06

Sem contato com a torcida, Messi deixou hotel na Região Centro-Sul de BH, participou de treino no Independência e viajou rumo a São Paulo(foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)
Sem contato com a torcida, Messi deixou hotel na Região Centro-Sul de BH, participou de treino no Independência e viajou rumo a São Paulo (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)


A eliminação da Argentina pelo Brasil nas semifinais da Copa América, no Mineirão, continuou provocando reações ácidas dos adversários ao longo do dia de ontem. Em carta de seis páginas enviada ao presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez, a Associação de Futebol Argentino (AFA) fez duras críticas à arbitragem do equatoriano Roddy Zambrano na derrota por 2 a 0, terça-feira, no Gigante da Pampulha. O presidente da entidade, Claudio Tapia, questionou a não utilização do VAR durante a partida, e até a presença do presidente Jair Bolsonaro, que assistiu ao jogo de um dos camarotes e desceu ao gramado no intervalo, incomodou os hermanos.

“A imprudência na designação da arbitragem gerou um ambiente evitável antes do encontro, agravado pela presença do presidente do Brasil Jair Bolsonaro no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, que não passou despercebido pelos jogadores, líderes e público em geral, já que foram evidentes suas manifestações políticas durante o jogo, não podendo deixar de mencionar que no intervalo ele deu uma verdadeira volta olímpica no estádio”, escreveu Tapia. “Os princípios da Fifa e Conmebol de não interferência e a proibição que se aplica a todos os seus membros para realizar manifestações políticas em um evento esportivo deveriam ter sido notados”, continua o presidente da AFA.

Tapia criticou ainda o fato de que a segurança do presidente não usou os coletes de identificação exigidos pela Conmebol. Na visão do dirigente, “gerou um estado de confusão entre os espectadores que poderia ser evitado”, e relembrou algumas críticas que a Copa América vem sofrendo, como o baixo público, a má qualidade de alguns gramados e reclamações de jogadores sobre segurança e qualidade dos hotéis.

Por fim, Tapia direcionou as críticas à escolha de Zambrano, que havia apitado apenas a partida entre Peru e Bolívia, e ao brasileiro Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol. “Seneme, como Roddy Zambrano, também não tem antecedentes positivos no exercício de seus cargos (...), o que evidencia uma incapacidade de exercer a posição, ou um ato intencional tendendo a direcionar os resultados dos jogos”, critica.

Depois da partida de terça-feira, Lionel Messi reclamou da arbitragem e criticou a entidade sul-americana: “Espero que a Conmebol faça algo, embora creia que não faça nada, porque o Brasil controla tudo, é muito complicado.” A declaração contrasta com várias deliberações da entidade beneficiando adversários de equipes brasileiras em competições sul-americanas.

‘VARGONHA’ A atuação de Roddy Zambrano dominou o noticiário da imprensa argentina ontem. “Sin VARgüenzas” (Sem VARgonhas) foi a manchete do diário Olé, fazendo um trocadilho com o VAR e criticando o árbitro, que não recorreu ao árbitro de vídeo em “dois pênaltis claros para a Argentina”, escreveu. Os lances reclamados são de Daniel Alves em Agüero e de Arthur contra o zagueiro Otamendi.

O VAR voltou a ser assunto ao longo do dia, depois que o Globoesporte.com publicou reportagem afirmando que a comunicação entre VAR e arbitragem teve problemas no Mineirão por ter a frequência bloqueada pelo rádio da segurança do presidente Jair Bolsonaro. O COL confirmou que “houve interferência antes do início da partida, resolvida antes de a bola rolar”, mas que “não teve relação com qualquer rádio da presidência ou de outro convidado”, escreveu, em nota, ao Estado de Minas.


Despedida de BH com treino fechado

Depois de jogar no Mineirão pela quinta vez em sua carreira, Messi deixou Belo Horizonte ontem à noite rumo a São Paulo, onde a Argentina disputa o terceiro lugar sábado, às 14h, na Arena Corinthians. Os argentinos saíram do hotel, na Região Centro-Sul de BH, sem contato com a torcida e treinaram no Independência com portões fechados.

O próximo desafio oficial de Messi com a Seleção Argentina serão as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Catar, que começam em março do próximo ano. O craque estará prestes a completar 33 anos – chegará ao Catar com 35, disputando, provavelmente, seu quinto e último Mundial.

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