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Mineirão vira talismã

Brasil tem ótimo retrospecto no Gigante da Pampulha, onde na terça decidirá contra a Argentina vaga na final. Equipe bateu hermanos quatro vezes em BH


postado em 29/06/2019 04:10

Na chegada à capital mineira, jogadores atenderam os fãs na porta do hotel: grupo já faz treino hoje na Cidade do Galo(foto: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)
Na chegada à capital mineira, jogadores atenderam os fãs na porta do hotel: grupo já faz treino hoje na Cidade do Galo (foto: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)

Palco de mais um Brasil x Argentina, agora pelas semifinais da Copa América, terça-feira, às 21h30, o Mineirão dá sorte ao Escrete Canarinho, que em 25 jogos perdeu apenas três vezes, tendo vencido 17 e empatado em cinco oportunidades. Quando o assunto é duelo com os hermanos, o retrospecto é ainda melhor: em cinco confrontos soma quatro triunfos e um empate.

Mas ninguém espera facilidades. Tanto na Seleção Brasileira quanto na Argentina o discurso é de respeito mútuo, ainda que, por ter melhor campanha e jogar em casa, os brasileiros cheguem com ligeira vantagem.

“O mais importante em uma competição como essa é manter a concentração e tranquilidade para fazer nosso trabalho”, afirma o armador Willian, que entrou muito bem no Brasil no jogo contra a Venezuela, quinta-feira, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, e que foi vencido nos pênaltis depois de empate sem gols no tempo regulamentar.

“As nossas vitórias têm sido muito sofridas. Então, você tem de valorizar a entrega de todos os jogadores. Temos que nos preocupar com o adversário seguinte, preparar este jogo bem”, diz o lateral-direito Daniel Alves. “Temos de ir passo a passo porque o objetivo está cada vez mais perto. Temos uma barreira muito difícil pela frente, mas vamos chegar bem para seguir em busca do objetivo principal, que é o título.”

A delegação brasileira chegou no fim da noite de ontem a Belo Horizonte. Os jogadores se limitaram, na maioria, a acenar para os poucos torcedores que compareceram à porta do hotel em que o grupo se hospedaria. Alguns poucos, como o técnico Tite, o centroavante Gabriel Jesus e o zagueiro Thiago Silva, pararam para fotos e autógrafos, mas não concederam entrevistas.

Isso não diminuiu o entusiasmo dos cerca de 30 fãs que foram recebê-los. “Vamos ganhar da Argentina e depois seremos campeões da Copa América”, afirmava Nathan Abreu, de 10 anos, que saiu do Caiçara, na Região Noroeste de BH, para ver os ídolos de perto, levado pelo pai, Wesley.

Hoje à tarde a Seleção treinará na Cidade do Galo. A preocupação é com as recuperações do lateral-esquerdo Filipe Luís, que saiu no intervalo na quinta-feira devido a dor na coxa direita, e do volante Fernandinho, que ainda sente dor no joelho direito, tendo sido vetado diante dos venezuelanos. Mas Casemiro, livre de suspensão, deve voltar ao meio-campo.

ASCENSÃO A Argentina, por sua vez, conta com o fato de estar crescendo durante a competição: estreou perdendo para a Colômbia, empatou com o Paraguai no próprio Mineirão, venceu o Catar no fechamento da fase de grupos e ontem se classificou às semifinais com 2 a 0 sobre a Venezuela, no Maracanã. O gol de Lautaro Martínez logo aos 9min de partida facilitou o trabalho dos comandados de Lionel Scaloni, que fecharam o placar aos 25min da etapa final em falha do goleiro Faríñez, com Lo Celso, que havia entrado no lugar de Acuña.

Assim, os argentinos desembarcam nesta noite em Confins animados, mesmo sabendo que vão encarar a torcida contrária e, principalmente, um adversário de respeito. “Mais do que enfrentar o time local, nos preocupa por ser o Brasil. É um rival importante, temos que dar algo a mais. E vamos fazer outro jogo, competir como estamos fazendo”, argumenta o treinador da albiceleste.

Quem mais uma vez não brilhou foi Messi. Depois de atuação discreta, ele deixou o Maracanã reclamando do gramado. “É difícil jogar às vezes. Os campos estão muito ruins, lamentavelmente. É uma vergonha que num gramado desse esteja sendo jogada a Copa América. Não ajuda a jogar, você tenta conduzir a bola, mas ela parece um coelho, vai para todos os lados”, pondera o camisa 10, que vai atuar no Mineirão pela quinta vez na carreira – o estádio mineiro ser torna o que ele mais jogou pela Seleção fora da Argentina.

O craque não vê favorito no jogo de terça-feira. “As partidas estão muito iguais. Eles estão em casa, têm que sair para atender à torcida e vêm com um projeto há mais tempo, com muitos jogadores de nível técnico, com a mesma ideia. É um jogo igual, como todo Brasil x Argentina”.

VACINA Depois do jogo de quinta-feira, toda a delegação brasileira foi vacinada contra caxumba. Uma precaução para evitar surto da doença, que acometeu o atacante Richarlison. Os médicos também vão monitorar o elenco, pois os sinais costumam levar de dois a três dias para aparecer. Alguns atletas já haviam tomado a vacina em anos anteriores.
 
z GIGANTES 
NO GIGANTE

Retrospecto da Seleção Brasileira no Mineirão
25 jogos
17 vitórias
5 empates
3 derrotas
53 gols marcados
28 gols sofridos

Retrospecto da Seleção Argentina
8 jogos
2 vitórias
2 empates
4 derrotas
8 gols marcados
11 gols sofridos

Brasil x Argentina
5 jogos
4 vitórias do Brasil
1 empate
11 gols marcados pelos brasileiros
4 gols marcados pelos argentinos 

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