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Mudança de estratégia na base


postado em 29/06/2019 04:10

Diretor de futebol do Atlético, Rui Costa diz que clube vai focar, a partir de agora, em contratar jogadores jovens em reta final de formação(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 24/4/19)
Diretor de futebol do Atlético, Rui Costa diz que clube vai focar, a partir de agora, em contratar jogadores jovens em reta final de formação (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 24/4/19)

As chegadas ao Atlético de Rui Costa e Júnior Chávare, respectivamente diretor de futebol e coordenador das categorias de base, marcam um novo tempo para as divisões inferiores do clube. Em conjunto, eles trabalham em um projeto para contratar jovens jogadores em reta final de formação. Assim, os atletas poderão ser aproveitados mais rapidamente no profissional. O primeiro nome dessa lista é o atacante Bruno Silva, emprestado pela Chapecoense.

Rui Costa considera a contratação do jovem um grande negócio. Durante sua passagem pela Chape, o dirigente participou da promoção e assinatura do primeiro contrato de Bruno Silva, de 19 anos. Ao fim do empréstimo, em dezembro de 2020, o Atlético poderá comprar 50% dos direitos econômicos do jogador por R$ 2,5 milhões.

Segundo o diretor de futebol atleticano, o atacante sabe que ainda não está pronto para o profissional – no Galo, será integrado ao Sub-20. Com a camisa da Chape, foram 54 partidas e dois gols marcados. “O Bruno Silva é um desses casos, não me interpretem mal, de ‘deformação’. É um jogador que rapidamente ascendeu, jogou Libertadores, Campeonato Brasileiro... Fiz o primeiro contrato dele, tivemos assédio de clubes portugueses, milhões envolvidos. De alguma forma, ele não estava preparado para isso. Agora, com muita humildade, ele vem para o Sub-20 do Atlético porque entendeu que precisa se formar. Vamos preparar este atleta para quem sabe ser, daqui a seis meses, um ano, ou dois, um dos grandes jogadores do futebol brasileiro no Atlético. Ou não, vamos nos dar conta de que ele não conseguiu atender às metas que vamos estabelecer na base”, comenta Rui Costa.

TETO DE GASTOS Gastar R$ 2,5 milhões por um jovem jogador não será rotina no Atlético. O clube não vai trabalhar com um teto fixo para reforçar a base, mas pretende fazer investimentos mais baixos. “O Bruno Silva é um caso de transição. O custo mensal dele não vai ficar na base, vai ficar no profissional. O salário é baixo, mas é acima do padrão da base. Vamos trazer três ou quatro jogadores que a opção de compra de 70% é de R$ 150 mil. Esse valor é porque vimos coisas que ninguém viu”, completou.

O dirigente atleticano afirmou ainda que acredita que o jogador é um ‘fora de série’: “O Bruno está fora do padrão normal, já jogou Libertadores, disputou competições importantes. Mas a média de gasto vai ser de R$ 150 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil. A exceção é quando você traz um jogador fora de série, como acho que é o Bruno. Se ele colocar a cabeça no lugar e entender a oportunidade que a vida está lhe dando, vocês vão ver que ele vai revelar muita coisa boa”.

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