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Meio time de espiãs

Seleção Brasileira conta com várias jogadoras que atuam ou atuaram no futebol francês e conhecem bem as adversárias de amanhã, no jogo que valerá vaga nas quartas de final


postado em 22/06/2019 04:07

Atacante Cristiane atuou no PSG de 2015 a 2017 e é uma das atletas que passarão informações ao grupo a respeito da equipe francesa(foto: CBF/Divulgação)
Atacante Cristiane atuou no PSG de 2015 a 2017 e é uma das atletas que passarão informações ao grupo a respeito da equipe francesa (foto: CBF/Divulgação)


Com a árdua tarefa de passar pela França para chegar às quartas de final da Copa do Mundo Feminina, a Seleção Brasileira usará todas as estratégias possíveis para tentar ir bem na partida de amanhã, às 16h (de Brasília), em Le Havre, e continuar sonhando com seu primeiro título mundial. O técnico Vadão recorrerá à ajuda das atletas que atuam no futebol francês, como as zagueiras Daiane (Paris Saint-Germain) e Kathellen (Bordeaux) e a volante Formiga (PSG), que poderão dar informações importantes sobre o esquema de jogo e a característica das adversárias.

Além delas, a artilheira Cristiane também conhece bem várias atletas francesas, pois passou as temporadas de 2015, 2016 e 2017 atuando no PSG. Fora do Mundial em virtude de lesão muscular na coxa direita, a atacante Andressa Alves é outra que pode ser útil, pois atuou no Montpellier entre 2015 e 2016 e, jogadora do Barcelona, fez a final da última Liga dos Campeões contra o Lyon – embora não possa jogar, ela continua concentrada com o grupo brasileiro na França.

Kathellen entende que é fundamental conhecer os pontos fortes e fracos das adversárias de amanhã: “Ter a experiência de enfrentá-las pelo Bordeaux me ajuda um pouco, mas os destaques da equipe não são só algumas jogadoras do Lyon e do PSG, são todas juntas. O individual é muito bom, porém, ainda assim, estamos focadas no time como um todo. A Seleção Brasileira estará preparada. Trocamos dicas com o Vadão e entre nós mesmas. Queremos saber por onde cada menina joga, se são rápidas ou não.... Sempre tem esses papos, e é importante colocar todos os detalhes”.

A defensora, de 22 anos, que defende o Bordeaux desde o ano passado, transfere a responsabilidade de vitória para as francesas, que deverão ter o apoio em massa da torcida : “O peso está mais nas costas delas do que nas nossas. Acho até que vai ser ótimo para nós”.

BOLA AÉREA Vadão usará a atividade de hoje para corrigir erros que têm ocorrido com frequência, como as finalizações, a bola aérea e a construção de jogadas ofensivas. Embora a equipe brasileira tenha sofrido gol somente em uma partida – na derrota de virada para a Austrália por 3 a 2 –, o treinador entende que é importante também que as atletas tomem todo o cuidado nas jogadas de escanteios e faltas, uma das armas da França.

Para o técnico, o Brasil pode muito bem surpreender as donas da casa: “O Brasil não entra como azarão. Estávamos em um grupo equilibrado, como eu disse há muito tempo, e nos classificamos com duas vitórias em três jogos. A gente não tem de lamentar nada. Respeitamos demais a França, porque vem jogando demais, mas a dificuldade que teremos contra qualquer adversário elas também terão conosco”.

ENQUANTO ISSO...
Dois jogos hoje pelas oitavas
As oitavas de final da Copa do Mundo Feminina serão abertas hoje com duas partidas. Bicampeã do mundo, a Alemanha entra como favorita no duelo com a Nigéria, às 12h30 (de Brasília), em Grenoble. Band e Sportv transmitem. Vindas de goleada sobre a África do Sul por 4 a 0, as germânicas foram líderes do Grupo B com 100% de aproveitamento e sem levar gol. Já as nigerianas passaram como terceiras colocadas na chave que tinha a anfitriã, França, e a Noruega. A outra partida de hoje terá justamente as norueguesas em campo, contra a Austrália, às 16h, em Nice, no confronto que promete ser um dos mais equilibrados desta fase. O Sportv 2 transmite. O time da Oceania ficou em segundo lugar no grupo que tinha o Brasil e conta com a vice-artilheira da Copa do Mundo, a atacante Sam Kerr, de 25 anos, autora de quatro gols – um a menos que a norte-americana Alex Morgan.


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