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Contra o estigma de patinhos feios

Já em Belo Horizonte para o jogo de amanhã, Bolívia e Venezuela precisam driblar problemas internos para buscar a classificação entre os melhores terceiros colocados


postado em 21/06/2019 04:07

Logística e estrutura na capital mineira foram elogiadas pela Seleção Venezuelana, que havia reclamado de outras sedes. Treino, ontem, foi no Sesc Venda Nova(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Logística e estrutura na capital mineira foram elogiadas pela Seleção Venezuelana, que havia reclamado de outras sedes. Treino, ontem, foi no Sesc Venda Nova (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Bolívia e Venezuela se enfrentam amanhã, às 16h, no Mineirão, pela última rodada do Grupo A, com o desafio de deixar para trás as más impressões – seja das declarações polêmicas dos últimos dias ou da fama de saco de pancadas do continente. Bolivianos e venezuelanos são, ao lado do Equador, as seleções sul-americanas com menos vitórias na história da Copa América. A Venezuela, que nos últimos anos tem passado por um processo positivo de reformulação, contabiliza apenas sete triunfos em 64 partidas. Já a Bolívia, que ainda não pontuou nesta edição, venceu só 20 de 114 jogos na centenária competição.

As duas seleções treinaram ontem pela primeira vez em Belo Horizonte. Pela manhã, a Bolívia, do ex-cruzeirense Marcelo Moreno, fez trabalho no gramado do Independência. Mas a obrigação de chegar à primeira vitória e continuar sonhando com uma classificação entre os melhores terceiros colocados foi ofuscada pelo clima quente entre o presidente da federação local, Cesar Salinas, e jogadores.

As duas derrotas para Brasil (3 a 0) e Peru (3 a 1) levaram o dirigente a questionar os atletas. “Digo com muita tristeza, mas há jogadores que não sentem a camisa. Jogadores que só pensam em dinheiro e que não se identificam com a seleção. Temos jogadores que não podem estar na seleção. E há outros jovens pedindo a gritos uma oportunidade”, disparou Salinas na quarta-feira.

Ontem, o lateral-direito Diego Bejarano lamentou as críticas. “Óbvio que incomodam. Acho que todos os bolivianos têm que nos apoiar. Eles têm que nos encorajar e nos dar força. Depois, conversaremos com o presidente”, disse.

ESTRUTURA Em situação mais cômoda depois de segurar o empate sem gols com o Brasil, em Salvador, a Venezuela treinou no Sesc Venda Nova, no início da noite. Antes de chegar a BH, o técnico venezuelano Rafael Dudamel criticou a organização da Copa América no Brasil “A estrutura logística e de hotéis não estão à altura de uma Copa América. É uma crítica construtiva”, destacou Dudamel.

Ontem, os venezuelanos elogiaram a estrutura na capital mineira. “Gostamos muito daqui. Está boa (a estrutura). O hotel está bom, nos sentimos bem. A equipe está unida e isso é o mais importante”, comentou o zagueiro Rolf Feltscher. “Aqui é muito melhor. Tem algumas coisas a melhorar nas questões logísticas nas cidades em que estivemos antes (Porto Alegre e Salvador), mas isso fica nas mãos deles. Para a gente, o que importa é estar bem, como uma família, e treinar da melhor maneira”, ressaltou o volante Junior Moreno. (Com João Vitor Marques) 

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