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Blindagem contra a crise


postado em 18/06/2019 04:07

O máximo que os torcedores que foram ao hotel onde a Argentina está hospedada conseguiram foi um discreto aceno de Messi(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O máximo que os torcedores que foram ao hotel onde a Argentina está hospedada conseguiram foi um discreto aceno de Messi (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


A exemplo das últimas passagens por Belo Horizonte, Lionel Messi entrará no gramado do Mineirão para enfrentar o Paraguai amanhã, às 21h30, mais uma vez pressionado. A necessidade de vitória, depois de perder para a Colômbia, por 2 a 0, na estreia da Copa América, explica a blindagem aos jogadores. Desde que desembarcaram na capital mineira, nenhum contato com torcedores e total silêncio com os jornalistas – que ontem precisaram recorrer à vizinhança do Independência para conseguir uma imagem dos comandados de Lionel Scaloni.

A atuação em Salvador aumentou a pressão sobre a equipe, duramente criticada ontem pelo maior ídolo, Diego Maradona. “Você percebe que hoje até Tonga pode ganhar de nós”, disse El Diez ao canal argentino TyC, referindo-se ao time que hoje é apenas o 202º do mundo.

A Argentina chegou domingo à noite a BH e treinou pela primeira vez ontem, no Horto. Das seleções que passaram pela cidade é a que tem o esquema de policiamento e segurança mais numeroso. Torcedores foram à porta do hotel, na região Centro-Sul, e ao estádio, mas conseguiram no máximo um aceno de Messi. O zagueiro Nicolás Otamendi, ex-Atlético e atualmente no Manchester City, teve o nome gritado por torcedores, assim como Agüero e Di María.

Messi pressionado no Mineirão não é novidade. Na Copa do Mundo’2014, em seu segundo jogo no Gigante da Pampulha, o camisa 10 brilhou nos acréscimos e tirou a corda do pescoço da Seleção Argentina, que havia estreado com vitória, mas sem entusiasmo, contra a Bósnia, no Maracanã. Aos 46min do segundo tempo, o camisa 10 acertou um belo chute de fora da área e classificou a albiceleste para as oitavas de final do Mundial – os argentinos terminaram como vice-campeões.

Por outro lado, ele tem motivos para esquecer sua última partida no Mineirão. Em 2016, pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, o Brasil goleou por 3 a 0, ampliando a crise do time argentino, então comandado por Edgardo Bauza. A equipe completava quatro jogos sem vitória, em sexto lugar nas Eliminatórias, ficando mais distante da vaga na Copa da Rússia, confirmada apenas na última rodada. Philippe Coutinho, Neymar e Paulinho marcaram os gols do Brasil.

A imprensa internacional repercute a cobrança sobre a principal estrela da Copa América. Na Espanha, o El País destacou o isolamento de Messi. O Olé,  principal diário argentino, fala em liderança do camisa 10.

MUDANÇAS Scaloni fechou o treino no Independência, mas a tendência é que a escalação mude bastante para enfrentar o Paraguai. Antes da atividade, o treinador conversou com o grupo por cerca de 15 minutos. Na sequência, comandou treino tático e os jogadores aperfeiçoaram finalizações. Apenas dois jogadores ficaram fora da atividade: o lateral-esquerdo Acuña, com desgaste muscular na coxa esquerda, e o armador Roberto Pereira, com dor na região inguinal.

Apagado contra a Colômbia e substituído no intervalo, Di María deve perder vaga para Rodrigo de Paul, que foi bem no segundo tempo. Matías Suarez também disputa a vaga. Outro que deve ser trocado é o lateral-direito Saravia, já que os dois gols colombianos saíram pela direita. Milton Casco é o substituto. Lautaro Martínez pode aparecer no lugar de Guido Rodríguez. Assim, a escalação da Argentina deve ter Armani; Casco, Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Paredes, Guido Rodríguez (Lautaro Martínez), Lo Celso e De Paul; Messi e Agüero.

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