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Torcida e o sonho de um dia chegar à Seleção


postado em 14/06/2019 04:07

As jogadoras do Lady Hawks vibraram com o gol de Marta, ficaram tristes com a virada australiana, mas acreditam na classificação brasileira(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
As jogadoras do Lady Hawks vibraram com o gol de Marta, ficaram tristes com a virada australiana, mas acreditam na classificação brasileira (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 
 
Um grupo de pessoas se reunir para acompanhar um jogo de futebol, principalmente de Copa do Mundo, é normal. Bom, isso quando se trata de futebol masculino. Mas em se tratando de futebol feminino, não tão comum. E desde o início da Copa do Mundo Feminina de Futebol, na França, esse mito caiu em BH. Ontem, em mais uma demonstração de união em torno da Seleção Brasileira, as meninas do time de futebol do Lady Hawks, equipe da Escola Americana, no Bairro Buritis, todas entre 13 e 17 anos, estiveram juntas torcendo e vibrando na partida contra a Austrália.

E não era apenas assistir a um jogo. O que viam, na tela, talvez fosse a possibilidade de realizar um sonho, o de um dia vestir a camisa da Seleção num Mundial ou em Jogos Olímpicos. Sílvia Ribeiro, Gabriela Ferola, Sofia Pereira e Júlia Gonçalves de Almeida estavam eufóricas. “Nossa, estar numa Copa do Mundo, é um sonho” diz a primeira.

As meninas contam que as jogadoras são pouco aproveitadas no Brasil. O futuro está fora do país, mais precisamente nos EUA. Para lá, a escola já encaminhou 17 jogadoras, todas com bolsas de estudos em universidades. Duas delas hoje fazem parte do estafe do Orlando Pride, time de Marta e Mônica. A preparadora física da equipe, Ive Casagrande, e Thais Costa, a gerente que cuida das jogadoras estrangeiras.

Antes de começar a partida, as garotas se levantaram e cantaram o Hino brasileiro, como se estivessem em campo. Durante o jogo, não só comemoraram os gols, mas conversaram e comentaram o tempo todo entre elas e com o treinador da equipe, Eduardo Serafine, sobre lances e acontecimentos da partida. “Impressionante como existe uma organização tática. As meninas guardam posição”, diz Júlia Gonçalves de Almeida, de 17 anos.

A lateral-esquerda Tamires, que é mineira de Caeté, tem uma torcida especial delas, assim como Marta e Cristiane, que fizeram a alegria das meninas com os dois primeiros gols. Mas, aos poucos, o jogo muda. A Austrália vira e elas passam da alegria à tristeza. “Mas não há de ser nada, vamos ganhar da Itália e nos classificar para as quartas de final”, diz Sofia, mostrando que acompanha, passo a passo, a competição.



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