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A mudança do sistema de jogo e o bom desempenho da equipe alvinegra nas três competições que disputa aumentam a chance de a diretoria efetivar o técnico Rodrigo Santana no cargo


postado em 08/06/2019 04:13

"Estou tranquilo. Trabalho aqui como se fosse efetivo. A diretoria dá total autonomia e estou feliz de seguir no clube dessa maneira. Estou à disposição deles. Estou muito à vontade" Rodrigo Santana, técnico interino do Atlético (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 27/5/69)


A escolha do novo treinador fica em segundo plano no Atlético com o crescimento do jovem Rodrigo Santana no comando da equipe. Depois de levar o Galo às oitavas de final da Copa Sul-Americana e às quartas de final da Copa do Brasil, o treinador de 37 anos aumenta seu prestígio com a diretoria e tem grande chance de ser efetivado no cargo durante a pausa para a Copa América, que começa no próximo fim de semana.

O que se viu nas 15 partidas sob o comando de Rodrigo foi um time com organização tática para garantir proteção ao goleiro Victor e capacidade de chegar ao setor ofensivo por meio de jogadas trabalhadas por baixo. Aos poucos, o treinador vem dando um padrão de jogo à equipe que busca o equilíbrio entre os setores: as últimas atuações mostram que o alvinegro nem sempre fará muitos gols numa mesma partida, mas que não se desestruturará tão fácil no sistema defensivo.

A vitória sobre o Santos por 2 a 1, no Pacaembu, que garantiu a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, foi uma mostra do que o treinador deseja nos próximos jogos. O Galo saiu em desvantagem no placar, mas manteve a postura e teve força para virar em dois lances que envolveram os estrangeiros Cazares e Chará. Na defesa, soube explorar o nervosismo dos donos da casa para se fechar e evitar sofrer mais gols. “Foi o melhor jogo nosso fora de casa, pela dificuldade que o adversário impôs. Conseguir vencer fora de casa, mesmo com o volume de jogo do adversário, nos dá uma felicidade muito grande. Mas sempre acreditamos que poderíamos sair classificados na Copa do Brasil”, ressalta o treinador.

Ele garante não se sentir ansioso por uma efetivação no cargo de treinador: “Estou tranquilo. Trabalho aqui como se fosse efetivo. A diretoria dá total autonomia e estou feliz de seguir no clube dessa maneira. Estou à disposição deles. Estou muito à vontade”.

Além do êxito nas competições de mata-mata, o comandante interino mantém o bom rendimento no Campeonato Brasileiro, já que o Galo ocupa a vice-liderança e tenta manter a posição diante do próprio Santos, amanhã, às 19h, na Vila Belmiro, pela oitava rodada – o Peixe é um concorrente direto pela posição. Em sete partidas com Rodrigo no Nacional, o alvinegro de Minas obteve 71% de aproveitamento, com cinco vitórias, um empate e duas derrotas. O rendimento é semelhante ao de Thiago Larghi, que também era interino no ano passado e levou o Galo à segunda posição antes da pausa para a Copa do Mundo da Rússia.

APOIO DA FAMÍLIA Rodrigo viveu momento especial depois do jogo no Pacaembu ao receber a visita de vários parentes e amigos que moram em Santos, cidade natal do treinador. Ele veio morar em Minas no fim de 2016, quando começou a trabalhar na URT. Pelo time de Patos, conquistou o título de campeão do interior do Estadual em 2017 e 2018, quando se tornou conhecido e foi convidado para trabalhar na base do Atlético. O comandante assumiu a equipe principal com a demissão de Levir Culpi, depois da goleada por 4 a 1 sofrida para o Cerro Porteño, em Assunção.


ENQUANTO ISSO...
À espera da fisiologia
Apesar não ter desfalque por lesão ou suspensão, a formação que o Atlético deve usar no jogo de amanhã contra o Santos deve ser conhecida depois do treino de hoje pela manhã, no CT do Palmeiras, na Barra Funda. Rodrigo Santana avaliará com a fisiologia os atletas mais desgastados, já que o confronto diante do Peixe pela Copa do Brasil exigiu muito do ponto de vista físico. O treinador pode preservar de um a dois titulares, já projetando ter time inteiro contra o São Paulo, quinta-feira, no Independência, no último jogo antes da parada para a Copa América.

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