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Com VAR, Raposa carimba 39º título

Na primeira decisão do Estadual com uso da tecnologia, árbitro de vídeo foi determinante.Invicto, Cruzeiro levantou a taça e, assim como o Galo, já vira a chave para a Libertadores


postado em 21/04/2019 05:06

Atacante Fred converteu o pênalti que deu ao time celeste o empate por 1 a 1 (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
Atacante Fred converteu o pênalti que deu ao time celeste o empate por 1 a 1 (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)



A primeira decisão de Campeonato Mineiro com interferência do árbitro de vídeo (VAR) coroou o Cruzeiro com a conquista do 39º título estadual, depois do empate por 1 a 1 no clássico com o Atlético, no Independência. Pelo segundo ano consecutivo, o time celeste levou a melhor sobre o arquirrival, se beneficiando pela vitória por 2 a 1 no jogo de ida, na semana passada, no Mineirão. E a conquista, novamente, tem sabor especial para os torcedores, já que o time de Mano Menezes se tornou campeão mineiro invicto pela 12ª vez na história.

Em sua estreia na fase final dos estaduais, a tecnologia foi determinante no resultado do Mineiro. Graças à marcação do árbitro de vídeo Leandro Pedro Vuaden no segundo tempo, o paulista Leandro Bizzio Marinho viu o toque de mão do zagueiro Leonardo Silva dentro da área, numa jogada iniciada por Pedro Rocha. Na cobrança de pênalti, Fred garantiu o placar que o Cruzeiro precisava para chegar ao título – o camisa 9 assegurou a artilharia do Mineiro, com 12 gols. O lance gerou muita indignação em jogadores, comissão técnica e torcida do Atlético depois do confronto.

De nada adiantou o Galo levar a finalíssima para o Independência, estádio onde se habituou a atuar com intensidade. Depois de sete anos, o Cruzeiro conseguiu ser campeão no caldeirão do Horto pela primeira vez. Por causa de atritos com a Minas Arena, a diretoria celeste admitiu ontem que poderá mandar seus jogos do Campeonato Brasileiro no estádio e abrir mão do Mineirão.

Em um ano e quatro meses da gestão do presidente Wagner Pires de Sá, o Cruzeiro foi campeão pela terceira vez – já havia levantado os troféus do Mineiro e da Copa do Brasil no ano passado. O técnico Mano Menezes, por sua vez, aumentou sua galeria de taças na Toca da Raposa: liderou o grupo também na conquista da Copa do Brasil de 2017.

O veterano atacante Fred, por sua vez, teve o interessante feito de ter conquistado o tricampeonato mineiro (em 2017, venceu a competição pelo Atlético).

Agora, Cruzeiro e Atlético pensam exclusivamente na Copa Libertadores. O time celeste viaja hoje, às 10h, em voo fretado para a Venezuela, onde enfrenta o Deportivo Lara na terça-feira. A Raposa está com a vaga garantida nas oitavas de final e confirmou a liderança do Grupo E. Já o Atlético vive situação difícil em busca da vaga na segunda fase: precisa vencer o Nacional do Uruguai, também na terça-feira, no Mineirão, para manter suas chances de classificação.

TORCIDA O clima entre os torcedores no Horto foi pacífico desde o começo, com as tradicionais provocações sadias já comuns no clássico. Localizados no setor superior, os cerca de 1,8 mil cruzeirense, a todo instante, faziam alusão ao rebaixamento do Galo à Série B do Brasileiro em 2005. Em grande maioria no estádio, os atleticanos responderam com a já famosa canção inspirada em música de torcida argentina.

Como esperado, a final teve lances ríspidos, provocações entre os atletas e faltas em excesso no meio-campo. A demora do árbitro Leandro Bizzio Marinho em entrar em contato com o árbitro de vídeo (VAR) em vários lances dentro da área levou o jogo a cair de ritmo e a ter longos minutos de paralisação, o que irritou os próprios jogadores, comissões técnicas e torcedores. Sem tanta interferência, a partida em si poderia ter nível técnico bem melhor, com mais chances de gol.

JOGO Durante os 90 minutos, alvinegros e celestes se alternaram no domínio do jogo. O Cruzeiro começou melhor, se beneficiando do buraco no meio-campo adversário. A partir da metade do primeiro tempo, o Atlético corrigiu seu posicionamento e dominou a posse de bola, graças às boas atuações de Luan e Geuvânio no setor de meio-campo. Foi nesse momento que os donos da casa chegaram ao primeiro gol e fizeram todo o estádio entrar em êxtase. A jogada começou na esquerda com Chará, que encontrou Ricardo Oliveira em velocidade. O camisa 9 chutou, Fábio defendeu e Elias mandou para o fundo das redes.

No segundo tempo, a partida ficou ainda mais truncada e faltosa. Os ânimos se acirraram em vários momentos, com confusão entre os times e muita pressão sobre a arbitragem. O lance capital do confronto, em que o árbitro confirmou o toque de mão de Leonardo Silva, gerou suspense no torcedor.

O estádio chegou a ficar mudo tamanha a tensão nos rostos dos torcedores. Quando Fred colocou a bola no fundo das redes, a minoria no Independência passou ser protagonista. Só faltou esperar o apito do juiz para que os celestes começassem a festa.


Atlético
Victor; Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello e Fábio Santos; Zé Welison (Alerrandro 40 do 2º), Elias, Luan (Vinícius 22 do 2º), Geuvânio (Maicon Bolt, 27 do 2º) e Chará; Ricardo Oliveira
Técnico: Rodrigo Santana


Cruzeiro
Fábio; Edílson, Dedé, Leo e Dodô; Henrique, Lucas Romero (Thiago Neves, 27 do 2º), Robinho, Rodriguinho (Lucas Silva, 35 do 2º) e Marquinhos Gabriel (Pedro Rocha, 19 do 2º); Fred
Técnico: Mano Menezes


Segundo Jogo da final do Mineiro’2019
Estádio: Independência
Gols: Elias 29 do 1º; Fred 34 do 2º
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Assistentes: Rafael Alves e Elio Nepomuceno (RS)
VAR: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Cartão amarelo: Geuvânio, Edílson, Luan, Thiago Neves, Ricardo Oliveira, Victor e Fred
Pagantes: 21.862
Renda: R$ 1.208.669

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